Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, a OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) vai atender ao chamado internacional de “Greve das Mulheres” e, por isso, todas as mulheres funcionárias da instituição não vão trabalhar. A iniciativa de adesão à “Greve das Mulheres” foi uma proposta da CMA (Comissão da Mulher Advogada), aceita pela diretoria da Ordem e pelo presidente Walter Ohofugi.
O protesto internacional é inspirado no Dia Livre das Mulheres islandesas de 1975, quando 90% das cidadãs deixaram seus postos de trabalho em 24 de outubro daquele ano para protagonizar uma grande manifestação nas ruas do país e marcar um ponto de inflexão na luta pela igualdade de direitos.
No Brasil as mulheres de mais de 40 cidades estão se organizando contra a Reforma da Previdência, o feminicídio e todas as formas de violência. Referidos temas, inclusive, serão tratados na “I Conferência Estadual da Mulher Advogada da OAB”, que acontece nos dias 09 e 10.
“Como mais de 70% dos funcionários da Seccional são mulheres, esta será uma experiência muito desafiadora e difícil para nós, mesmo que isso seja em apenas um dia”, ressaltou o presidente Walter Ohofugi.
Palmas
Atualmente, Palmas é a 6ª capital e o Tocantins o 13º Estado do Brasil com o maior número de mortes de mulheres. Não bastasse isso, o número de estupros na Capital é maior que a média nacional e se encontra em crescente ascensão. Tais dados são motivos suficientes para a OAB-TO possibilitar que cada uma de suas colaboradoras possa responder ao chamado internacional e, querendo, participe dos atos públicos.
Assim, a Comissão da Mulher Advogada convida todas as funcionárias para participarem da panfletagem e concentração para a Marcha das Mulheres, às 16h30, próximo à estação de ônibus localizada ao redor da Praça dos Girassóis.
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