Municípios do Tocantins registram aumento de 13% nos casos suspeitos de dengue

Já foram registradas 5.806 notificações de dengue neste ano no Estado. Em Palmas foram 320 casos confirmados. A região Sul da capital é que mais possui focos.

Até a primeira quinzena de abril deste ano, o Tocantins já notificou 5.806 casos suspeitos de dengue, contra 5.139 no ano passado, totalizando 13% a mais nos casos. A incidência de notificações no Estado é de 422,7 a cada 100 mil habitantes.

 

O monitoramento da Secretaria da Saúde (Sesau) é feito em 10 municípios prioritários no Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD): Araguaína, Araguatins, Colinas do Tocantins, Guaraí, Gurupi, Miracema do Tocantins, Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Tocantinópolis.

 

Palmas foi a cidade que mais notificou casos suspeitos este ano: 3.163, incidência de 1.413,2  a cada 100 mil habitantes. Araguaína é a segunda colocada em número de notificações: 570 neste ano, e Porto Nacional, em 3º lugar, com 285 notificações. A Secreatria Estadual da Saúde (Sesau) mapeou as 15 cidades tocantinenses com mais casos registrados e, dentre esses municípios, Gurupi é o que tem a menor incidência: 64,2 casos a cada 100 mil habitantes.

 

 

No total, 118 munícipios do Estado registraram notificações de casos da doença. Nenhuma morte foi registrada, mas houve três casos de dengue com sinal de alarme e dois casos graves da doença.

 

O mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypt, também é responsável por transmitir a Febre Chikungunya. No entanto, de acordo com a Sesau, no Estado ainda não houve nenhum caso desta doença.

 

Casos confirmados em Palmas

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), em Palmas foram confirmados 320 casos de dengue até a primeira quinzena de abril e nenhum da Febre Chikungunya. A incidência de casos confirmados é de 106,1 casos a cada 100 mil habitantes. ​Segundo a ​diretoria de Vigilância em Saúde, houve uma redução se comparado ao mesmo período de 2014, quando foram registrados 603 casos confirmados. ​

 

A região Sul da capital é a que tem maior incidência da doença, por ter também maior número de habitantes e imóveis: Jardim Aureny III, Taquari, Santa Barbara, Aureny IV,  Aureny II, Setor Santa Fé, Aureny I, Setor Morada do Sol e Setor Bela Vista ​são as localidades com maior número de notificações de casos de dengue.

 

Focos e prevenção

“O lixo doméstico e pequenos objetos que acumulam água nos quintais são as principais fontes criadoras do mosquito neste momento. Destruir os focos nas residências é a principal arma para controlar a dengue”, destaca a Semus.

 

Os depósitos de larvas mais encontrados foram os do tipo B (classificação usada pelo Ministério da Saúde), correspondentes a materiais encontrados em quintais de residências como vasos de plantas, frascos com água parada, prato e pingadeira. Em segundo lugar estão os recipientes denominados do tipo D2, sendo garrafas pet’s, copos descartáveis, sucatas, borracharias e ferro velho.

 

Ações contra a dengue e febre Chikungunya

De acordo com a Secretaria, as equipes de Palmas realizam palestras nas escolas da rede municipal com parceria com a Brigada Estudantil; supervisão nas unidades de saúde e hospitais na rede privada e pública com ênfase em treinamento para médicos e enfermeiros; realização de Monitoramento Viral; capacitação para médicos e enfermeiros; realização de mutirão de limpeza com parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e visita domiciliar em todos os imóveis urbanos da capital.

 

No caso da Febre Chikungunya, a Secretaria esclareceu que “é feito o trabalho de prevenção em todo Brasil, uma vez que já têm casos ​confirmados em alguns estados, como na Bahia”.

 

Disque Dengue e Chikungunya: (63) 3218-5087.


 

 

 

 

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