Levantamento da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), em conjunto com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/TO), divulgado nesta terça-feira, 1º, aponta que, dos 139 municípios tocantinenses, 111 estão com decretos em andamento para proibir a realização de aulas presenciais. Confira aqui a lista completa.
No último dia 18 de maio, cerca de 30 prefeitos estiveram reunidos com a Associação Tocantinense de Municípios (ATM), em Palmas, e optaram pela continuidade das aulas remotas.
O presidente da ATM e prefeito de Talismã, Diogo Borges, disse que a decisão tomada pelos gestores municipais foi sensata e que o montante de municípios que suspenderam as atividades educacionais presenciais já era deduzível pela entidade. “Já prevíamos que uma grande quantidade de municípios iria acompanhar nosso raciocínio de que não temos condições favoráveis para o retorno das aulas presenciais neste momento da pandemia”, considerou.
Parte dos municípios já tinham decretos em andamento pela suspensão das aulas presenciais, outros expediram recentemente os decretos nesse sentido. Os prefeitos entendem que ainda não é o momento para voltar as aulas presenciais, principalmente pelo fato de que os profissionais da Educação ainda não foram totalmente vacinados.
“Temos a esperança de que com o início da campanha de vacinação em profissionais da Educação, associada com as medidas de biossegurança preconizadas pelo Ministério da Educação, as aulas poderão retornar na modalidade presencial, de preferência no segundo semestre”, projeta o presidente da ATM.
Aulas presenciais
As aulas presenciais estão autorizadas pelo Governo do Estado desde segunda-feira, 17 de maio, através do decreto nº 6.257, no qual autoriza a retomada gradual das atividades educacionais, em âmbito público e privado, no estado do Tocantins.
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