Começou nesta segunda-feira, 15, e vai até o dia 25, o protesto dos médicos contra as operadoras de saúde. O movimento é nacional e em outros estados começou ainda no dia 10 de outubro. Com o protesto, estão suspensas todas as consultas e cirurgias eletivas, mas urgências e emergências não serão afetadas.
No Tocantins, apenas os segurados da Unimed não terão os atendimentos suspensos. De acordo com o que a presidente do Sindicato dos Médicos do Tocantins, Janice Painkow, informou ao Portal T1 Noticias na semana passada, “a Unimed assinou um acordo com cronograma de atendimento das reivindicações dos médicos”, informou.
Revindicações
Além do reajuste de honorários de consultas e outros procedimentos, a pauta de reivindicações inclui a inserção, em contrato, dos critérios de reajuste, com índices definidos e periodicidade e o fim da intervenção dos planos na relação médico-paciente.
Para o vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Lairson Vilar, as operadoras têm “boicotado” tratamentos de alto custo, reduzindo períodos de internação e dificultando exames mais caros.
Segundo ele, estudo feito em São Paulo indica que dois em cada dez usuários de planos de saúde têm procurado o serviço público no lugar das clínicas credenciadas. “É impossível oferecer um serviço de qualidade em face de um desequilíbrio tão grande”, destacou.
(Com informações da Agência Brasil)
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