OAB defende garantia de salas especiais a advogados presos João Olinto e Luiz Olinto

Advogados João Olinto e Luiz Olinto, respectivamente pai e irmão do deputado Olyntho Neto (PSDB), estão detidos em vagas em salas especiais da Polícia Militar

Advogados estão presos em salas da PM, em Palmas
Descrição: Advogados estão presos em salas da PM, em Palmas Crédito: Divulgação

A Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins, por meio da Procuradoria de Defesa de Prerrogativas e Valorização da Advocacia, destacou nesta quarta-feira, 28, ter garantido aos advogados João Olinto Garcia de Oliveira, de 59 anos, e seu filho, Luiz Olinto Rotoli Garcia de Oliveira, 30 anos, respectivamente pai e irmão do deputado Olyntho Neto (PSDB), vagas em salas especiais da Polícia Militar, chamas de Salas do Estado Maior.

 

Luiz Olinto foi detido no domingo, 25, e está em uma cela no Quartel do Comando Geral da PM. Já João Olinto, que tinha mandado de prisão expedido há duas semanas e estava foragido, se entregou na noite de ontem, 27, à Polícia Civil em Palmas. “Eles são advogados e têm prerrogativas de estarem em salas do Estado Maior. É lei federal e nós jamais vamos deixar de defender um advogado ou uma advogada. Por isso, estivemos atuando”, ressaltou o procurador-geral de Defesa de Prerrogativas e Valorização da Advocacia, Jander Araújo Rodrigues.

 

Tanto João Olinto, quanto Luiz Olinto, são representados pelo advogado Antônio Ianowich Filho. Em ambos os casos, ele avisou à OAB-TO e contou com o auxílio da Procuradoria da Ordem. “Nossa gestão não faz qualquer distinção. Aonde tiver advogado precisando de respeito às suas prerrogativas, nós estaremos lá. O transcorrer da investigação vai mostrar eventual culpa ou não, mas a OAB-TO está para defender os advogados e advogadas sempre que houver qualquer violação de prerrogativas”, destacou o presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi Júnior.

 

Entenda

 

João Olinto e Luiz Olinto foram presos e são investigados por crime ambiental no escândalo do lixo hospitalar, que estourou há cerca de 15 dias, após a descoberta de galpão no Distrito Agroindustrial de Araguaína, com mais de 90 toneladas de lixo hospitalar acondicionadas de forma irregular. O flagrante no galpão ocorreu no dia 6 de novembro. Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Araguaína e fazem parte da Operação Expurgo, deflagrada pela Polícia Civil de Araguaína.

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