OAB julga advogados acusados de participação em venda de sentenças

Os advogados foram investigados na Operação Maet, da Polícia Federal, deflagrada no Tocantins, em agosto de 2011.

OAB vai julgar advogados
Descrição: OAB vai julgar advogados Crédito: Lourenço Bonifácio

Os advogados que foram punidos disciplinarmente pelo Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional do Tocantins, acusados de participação em esquema de vendas de sentenças no Tribunal de Justiça poderão recorrer ao Conselho Federal da Ordem. A informação é do relator do processo, advogado Túlio Jorge Chegury.

 

 Sobre o assunto, ao Portal TI Noticias, o presidente do Tribunal de Ética da Ordem, Luís Antônio Monteiro Maia, informou que não poderia falar sobre as punições porque o processo corre em sigilo. “Nós não vamos passar nenhum tipo de informação. O que posso falar é que os que foram punidos serão notificados e tem 15 dias para recorrer, primeiramente, ao Conselho de Ética da OAB, que pode manter ou modificar a decisão”, explicou.

 

De acordo com informações preliminares, que não foram confirmadas pela Ordem, sete dos nove advogados apontados foram condenados e os procuradores Haroldo Carneiro Rastoldo e Hércules Ribeiro foram absolvidos. Equipe do Portal T1 Noticias apura mais informações.

(Mais informações a qualquer momento)

 

Entenda

O Pleno do Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Tocantins (OAB-TO) julgou nesta sexta-feira, 7,  os nove advogados acusados de envolvimento no esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Tocantins. Os advogados foram investigados na Operação Maet, da Polícia Federal, deflagrada no Tocantins, em agosto de 2011.

 

 Investigados

No processo foram investigados os advogados Aroldo Rastoldo, Hércules Ribeiro, Francisco Deliane, Germiro Moretti, Antônio dos Reis Calçado Júnior, João Batista Marques Barcelos, José Carlos Ferreira, Walker de Montemor Quagliarello (o Kiko) e Joaquim Gonzaga Neto. Na Operação Maet também são investigados os desembargadores Carlos Souza, Liberato Costa Póvoa, Willamara Leila Almeida, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, já aposentada compulsoriamente pelo CNJ, e Amado Cilton Rosa. Atualmente, todos afastados de suas funções pelo Conselho Nacional de Justiça.

Comentários (0)