OAB Protagonista prepara representação criminal por uso ilegal do Infoseg

Segundo a chapa, para tentar esconder o autor da ilegalidade, na reprodução da página do Infoseg utilizada para atacar Ohofugi foram rasurados o nome e o CPF do responsável pela consulta

Walter Ohofugi preside chapa
Descrição: Walter Ohofugi preside chapa Crédito: Foto: Ascom

Concorrendo às eleições da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil), a OAB Protagonista prepara representação criminal contra adversários que, segundo a chapa, “estão usando, de forma ilegal e covarde, supostas informações do Infoseg (ferramenta exclusiva de uso policial) para atingir o candidato a presidente Walter Ohofugi”.

 

Ainda conforme o Jurídico da OAB Protagonista, “há precedentes de indiciamentos e punições por uso ilegal da ferramenta, inclusive com procedimentos contra policiais. Um dos casos ocorreu em 2014, na Bahia, quando o policial rodoviário federal obteve, a pedido de um amigo, informações sobre quatro pessoas que estariam ameaçando-o”.

 

“É incrível que numa eleição de advogados, que deveriam respeitar as leis acima de tudo, se use artimanhas covardes e ilegais para atacar a reputação de um candidato. Desse jeito, a sociedade e a categoria só perdem. É isso que temos que mudar na OAB, na categoria”, destacou Leandro Finelli, um dos advogados responsáveis pelo Jurídico da chapa.

 

Ainda segundo a chapa, para tentar esconder o autor da ilegalidade, na reprodução da página do Infoseg utilizada para atacar Ohofugi foram rasurados o nome e o CPF do responsável pela consulta. 

 

A chapa ressalta que “além do uso ilegal, o procedimento adotado para atacar Walter Ohofugi é covarde. A certidão na qual consta o nome de Walter Ohofugi é referente ao falecido pai do candidato, que tinha uma coleção de armas e foi denunciado pela ex-mulher, após a separação do casal”. O pai de Walter Ohofugi morreu há sete anos.

 

“Para atacar o nosso candidato, eles fizeram uma reprodução da página, não explicaram do que se trata a acusação e, ainda por cima, atacam um senhor que já morreu e não tem como se defender. Prática desumana, adotada apenas na mais arcaica política partidária”, destacou Finelli.

 

Também com uso do Infoseg, outra informação falsa disseminada por perfil falso contra Ohofugi é referente a um suposto inquérito de 1985, que não virou ação e foi arquivado. Ohofugi era estudante universitário à época e sequer se recorda do que se tratava o inquérito que o citou.

 

O Jurídico da campanha da OAB Protagonista vai solicitar informações do Facebook para representar contra todos os que compartilharam a montagem. Além disso, serão solicitadas através de oficio, informações à Secretaria da Segurança Pública sobre o uso do Infoseg.

 

“Caso algum advogado inscrito na Ordem tenha participado desta armação será denunciado ao TED (Tribunal de Ética e Disciplina da OAB)  também. Não vamos aceitar isso”, frisou Luiz Renato Provenzano, outro advogado do Jurídico da campanha.

 

“Vasculharam minha vida toda, inclusive de forma ilegal, e não encontraram nenhum processo contra mim, muito menos ação penal”, destacou Ohofugi.

 

(Com informações da Ascom/OAB Protagonista)

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