Observatório contribuirá para oferta de serviços de saúde para as necessidade locais

Saúde trabalha na implantação do Observatório de Equidade, Desigualdades e Determinantes Sociais em Saúde.

Projeto é do Núcleo de Articulação Estratégica
Descrição: Projeto é do Núcleo de Articulação Estratégica Crédito: Divulgação

A Secretaria de Estado da Saúde (Ses-TO) continua a investir em estratégias e ferramentas de gestão com objetivo de ofertar um serviço de saúde cada vez mais humanizado, eficiente e direcionado às necessidades da população do Estado.

 

E para reforçar as estratégias de governança, a Ses trabalha na implantação do Observatório de Equidade, Desigualdades e Determinantes Sociais em Saúde, um projeto do Núcleo de Articulação Estratégica (Nuarte), coordenado pela Superintendência de Vigilância, Promoção e Proteção à Saúde (SVPPS).

 

Segundo o coordenador do Nuarte, Alexandre Rararipe, o Observatório, que tem inauguração prevista para abril, atuará como reforço ao Integra Sus, espaço localizado na sede da Secretaria em Palmas e que concentra informações estratégicas para a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nosso principal objetivo é medir e monitorar as iniquidades, desigualdades em saúde. Hoje, possuímos as informaçõessobre os agravos ou doenças e não temos o conhecimento dos determinantes sociais em saúde. O Observatório será a principal ferramenta para revelar o enfoque desses determinantes”.

 

Ainda de acordo com o coordenador, o que a Ses espera é que o serviço possa ser mais adaptado à realidade local e não seguir somente  um determinado protocolo para ser aplicado de forma idêntica para todo o Estado, sem respeitar as especificidades de cada município. “Este é um trabalho inédito. Estamos concentrando esforços para que possamos descobrir os indicadores do Tocantins. Identificar quem está adoencendo, onde e porque está adoecendo possibilita uma ação programada mais exata para nosso público”.

 

Todo o trabalho para identificação de desigualdades está sendo consolidado por meio de pesquisas e oficinas que foram realizadas nas oito regiões de saúde do Estado. As pesquisas contaram com participação de gestores municipais, populações tradicionais, movimentos sociais, quilombolas, indígenas, mulheres que exercem atividades agroextrativistas. O cruzamento dessas informações será a base para a definição dos indicadores do Tocantins.

 

Tocantins como referência

 

Fruto do termo de cooperação técnica do Governo do Estados com a Organização Panamericana de Saúde (Opas), o Observatório recebe a orientação da Fiocruz. O Brasil conta hoje com apenas dois Observatórios, o Nacional e outro na região Nordeste. Já o Tocantins servirá de projeto piloto para os demais estados da região Norte. “É necessário atender às nossas especificidades que são diferentes a cada região. Medindo as desigualdades, esperamos alcançar aqueles grupos menos favorecidos e serviremos referência para os estados da região norte”, finaliza Araripe.


 

Comentários (0)