Oficinas com a comunidade indígena da Ilha do Bananal seguem até o dia 29 de julho, na aldeias Macaúba, Werreria, Itxéó, Santa Isabel e Fontoura. A iniciativa é da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e tem o intuito de assegurar a participação dessas pessoas nas políticas públicas e dar transparência para a construção de estratégias voltadas à redução das emissões de gases de efeito estufa, proveninentes do desmatamento.
A agenda integra as atividades do Programa Jurisdicional de REDD+ e tem apoio da Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). As ações incluem o processo de Consulta Livre, Prévia e Informada (CLPI), prevista na Instrução Normativa nº 1/2025, onde são discutidos temas como a preservação ambiental, repartição de benefícios, mecanismo de implementação e monitoramento do Programa, governança e direitos dos povos originários.
A etapa final da programação será realizada no dia 31 de julho, na aldeia Santa Isabel, e marcará o encerramento das atividades com uma rodada de consolidação das informações debatidas ao longo do processo. Além de reforçar o compromisso do Estado com a construção de políticas públicas voltadas à justiça climática, à conservação ambiental e ao fortalecimento da participação indígena, o encontro incluirá a escolha de quatro representantes das comunidades para participarem da audiência pública sobre o Programa, que ocorrerá em Palmas.
Sobre a Ilha do Bananal
Localizada na confluência dos biomas Amazônico e Cerrado, a Ilha do Bananal é considerada a maior ilha fluvial do mundo, com aproximadamente 20 mil km². Situada entre os rios Araguaia e Javaé, no estado do Tocantins, na divisa com o Mato Grosso, abriga uma das maiores diversidades socioculturais e ecológicas do país, incluindo áreas protegidas como o Parque Nacional do Araguaia.
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