Operação da PF investiga extração e comercialização ilegal de ouro no Tocantins

As investigações tiveram início em 2018, quando foi identificado indivíduo residente em Araguaína responsável por extrair ilegalmente ouro, sem autorização legal da Agência Nacional de Mineração (ANM)

Crédito: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 05, a “Operação Mercúrio” que tem como objetivo investigar a exploração/comercialização ilegal de ouro nos Estados do Tocantins, Pará, Minas Gerais e São Paulo.

 

Aproximadamente 30 policiais federais dão cumprimento a seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Araguaína, Tucumã/PA, Uberlândia/MG e São José do Rio Preto/SP, expedidos pela Justiça Federal em Araguaína. Uma pessoa foi presa por porte ilegal de arma de fogo.

 

Investigações


As investigações tiveram início no ano de 2018, quando foi identificado indivíduo residente em Araguaína responsável por extrair ilegalmente ouro, sem autorização legal da Agência Nacional de Mineração-ANM. O ouro era extraído em fazendas localizadas no Pará, sendo o produto transportado até a cidade de Araguaína, onde era armazenado e posteriormente levado para São Paulo para comercialização em joalherias.


No decorrer das investigações, restou comprovado que o lucro líquido do principal investigado em decorrência da extração ilegal de ouro era de pelo menos R$300.000,00 por mês, bem como parte do proveito do crime era revertido em compras de diversas fazendas no Tocantins e Pará.

 

De acordo com a Polícia Federa, o objetivo do cumprimento das medidas judiciais é colher maiores elementos de provas que permitam a identificação de todo o fluxo financeiro, da extração a comercialização ilegal de ouro extraído pelos investigados, bem como apurar o dano ambiental causado em decorrência de tais extrações ilegais.


Os investigados poderão responder, na medida de suas culpabilidades, pelos crimes de extração ilegal de minério, usurpação de bens da união, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas somadas podem chegar a 24 anos de reclusão.

 

A operação

 

O nome da operação “Mercúrio” faz alusão a substância que serve de ímã para grudar os pedaços menores de ouro, tornando-os mais visíveis e fáceis de serem separados, sendo
utilizado em larga escala pelos garimpeiros ilegais.

 

Fotos: Divulgação/Comunicação Social/Polícia Federal/Tocantins 

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