Paciente confirmado com raiva humana continua internado e equipes estão em Alvorada

SES-TO informou que atualizações serão feitas por meio de notas oficiais e quando as equipes de vigilância retornarem de Alvorada, onde seguem investigando; ultimo caso de raiva humana foi em 2017

Crédito: Raiza Milhomem/Arquivo Semus

Ainda sem nova manifestação oficial da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) do Tocantins, o caso de raiva humana divulgado no dia 1º de novembro segue sem novas informações. No Tocantins, o último caso foi registrado pela SES-TO em 2017, no município de Ponte Alta.

 

 Em resposta à solicitação do Portal T1 Notícias encaminhada nesta quarta-feira, 6, a SES-TO informou, por meio de nota, que o paciente, um homem de 50 anos, o qual teve a doença dignosticada e confirmada, continua sob os cuidados da equipe multiprofissional do Hospital Regional de Gurupi (HRG). 

 

A SES-TO reforço que, com com base no artigo 1º da resolução n.º 1.638/2002, do Conselho Federal de Medicina (CFM), não é autorizada a repassar informações contidas nos prontuários, sem a autorização do familiar responsável. 

 

A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins ressaltou as equipes de vigilância ainda estão em campo e quando retornarem, a população será atualizada das informações. A SES-TO reforçou que as atualizações relacionadas ao caso de raiva humana diagnosticado e confirmado no paciente de Alvorada do Tocantins serão repassadas, inicialmente, por meio de notas oficiais. 

 

Entenda o caso

Na última sexta-feira, 1º de novembro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou em nota à imprensa que  o Instituto Pasteur/São Paulo  confirmou um caso de raiva humana no Tocantins. 

 

Que o paciente, um homem de 50 anos, residente em Alvorada do Tocantins, foi Infectado pela variante AgV 3, transmitida por morcegos e que estava internado no Hospital Regional de Gurupi. Na oportunidade, a SES-TO informou ainda que uma equipe composta por técnicos da SES-TO e da Adapec se deslocaria para Alvorada para as coletas de amostras e captação de animais suspeitos de reservatórios.

 

Conforme a SES-TO as equipes da Diretoria de Vigilância de Doenças Vetoriais e Zoonoses/Superintendência de Vigilância em Saúde estão dando todo o suporte ao município do paciente, para as ações de profilaxia da raiva humana e esclarecimentos junto à população quanto aos riscos de transmissão da doença e também enviará mais vacinas contra a raiva, mesmo o Estado estando coberto pela vacinação finalizada em fevereiro, uma vez que o preconizado é reforço anual.


 
Letalidade

A raiva humana é uma doença viral de alta letalidade e transmitida pelo contato com saliva e secreções de animais mamíferos infectados (cães, gatos, morcegos, macacos, bovinos, porcos e outros) e possui como principal medida de prevenção a vacinação, que deve ser realizada em tempo oportuno e iniciada logo após o contato com estes animais.
 

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