PC cumpre mandados contra suspeitos de tortura e associação criminosa; PMs são alvos

Os mandados de prisão preventiva são cumpridos em Goiânia (GO), em Palmas, Porto e Lajeado. Já as buscas e apreensões são realizadas nas mesmas cidades e também em Rio da Conceição

Crédito: Dennis Tavares/Governo do Tocantins

Três pessoas foram presas e oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira, 30, por meio da Operação Loteamento Gerais, deflagrada pela Polícia Civil do Tocantins. Os mandados de prisão preventiva são cumpridos em Goiânia (GO), em Palmas, Porto Nacional e Lajeado. Já as buscas e apreensões são realizadas nas mesmas cidades e também em Rio da Conceição. A PC-TO segue em diligências para prender um quarto indivíduo já considerado foragido.

 

Todos os mandados foram expedidos pela Vara Criminal de Dianópolis. Entre os alvos estão policiais militares, situação que, segundo a polícia, está sendo acompanhada de perto pela Corregedoria da Polícia Militar do Tocantins.

 

A operação investiga os crimes de tortura, sequestro e cárcere privado, dano qualificado e associação criminosa, todos relacionados a um conflito agrário existente em uma área de aproximadamente três mil hectares, denominada “Loteamento Gerais”, localizada na zona rural do município de Rio da Conceição, no sudeste do Tocantins.

 

Conforme aponta a investigação realizada pela Polícia Civil do Tocantins, existem dois grupos litigantes disputando a propriedade da área, sendo que cada um dos grupos possuía uma sede na área sob litígio. O primeiro grupo denomina a área como “Fazenda Conceição” e o segundo grupo denomina a área como “Fazenda Lagoa Feia”.

 

Neste contexto, no dia 13 de agosto de 2021, a sede da “Fazenda Conceição” foi invadida por três indivíduos armados que, a bordo de uma caminhonete, torturaram e sequestraram o funcionário da fazenda, tendo ainda danificado uma outra caminhonete da propriedade. O veículo utilizado na invasão também foi alvo de busca e apreensão, assim como armas de fogo e aparelhos celulares.

 

Os indivíduos presos são ouvidos pela Polícia Civil, que após os procedimentos legais cabíveis, os encaminharão para unidades prisionais. A operação contou com o apoio da Polícia Civil de Goiás.

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