Pequenos negócios representam mais de 92% das empresas médicas no Tocantins

Com apoio do Sebrae, empreendimentos da saúde ganham força, ampliam serviços e fortalecem a economia local

Crédito: Divulgação

O Tocantins conta com 2.566 empresas ativas no setor médico, conforme levantamento do Sebrae Tocantins. Deste total, 92,9% são pequenos negócios, sendo 1.990 microempresas (ME) e 393 empresas de pequeno porte (EPP).

 

Segundo o Sebrae, essas empresas atuam em diversas áreas, incluindo atendimentos ambulatoriais, consultas médicas, reprodução humana assistida, serviços hospitalares, pronto-socorro e exames complementares.

 

Para o analista do Sebrae Tocantins, Bruno Vilaverde, os números refletem a importância dos pequenos negócios na estrutura de saúde do estado. “O crescimento dessas empresas no setor demonstra a força do empreendedorismo no Tocantins”, destacou.

 

Segundo ele, esses empreendimentos atendem demandas essenciais da população e impulsionam a economia local, gerando emprego e renda. O Sebrae apoia os empresários da área médica por meio de consultorias, capacitações e incentivo à inovação, buscando fortalecer a gestão e aprimorar os serviços de saúde em todo o Estado.

 

Desafios do empreendedorismo na saúde

Entre os empreendimentos do setor da área da saúde no Tocantins está o Hospital Cristo Rei, em Palmas, que inaugura, na próxima quinta-feira, uma nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta, com 10 leitos, além de um novo setor de diagnóstico por imagem, equipado com tomógrafo computadorizado.

 

Segundo o diretor do hospital, o anestesista João Victor Couto, a ampliação faz parte de um conjunto de melhorias na estrutura da unidade, que já oferece pronto atendimento obstétrico e ginecológico 24 horas, centro cirúrgico, laboratório de análises clínicas, UTIs Neonatal e Pediátrica e mais de 60 leitos de internação. Atualmente, o empreendimento oferece 183 empregos diretos e diversos indiretos.  

 

O diretor afirma que empreender na área médica exige investimentos contínuos em estrutura, tecnologia e qualificação da equipe. Além disso, segundo ele, é necessário acompanhar as exigências regulatórias e os avanços do setor. “Trabalhar nesta área impõe um compromisso diário com a segurança e a qualidade dos atendimentos. Neste sentido, é preciso planejamento, responsabilidade técnica e investimentos constantes para garantir um serviço eficiente e adaptado às necessidades dos pacientes”, pontuou.

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