Em Palmas, o ano de 2018 fechou com índices subindo nos gráficos dos estudos realizados pela CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. A PEIC - Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, ICEC – Índice de Confiança do Empresário do Comércio e ICF – Índice de Confiança das Famílias apresentaram aumento nos indicadores gerais em dezembro, motivado, principalmente, pelas festas de fim de ano e liberação do 13º salário.
A ICF apontou o maior índice registrado em 2018 (97,1 pontos), totalizando um aumento mensal de 4,9% e anual de 3,6%. Isso significa resultados positivos, no ponto de vista das famílias, sobre a perspectiva profissional, a renda, o acesso ao crédito, o nível e a perspectiva de consumo e a avaliação sobre o momento ideal para compra de bens duráveis.
Já a PEIC revelou um crescimento de 1,3% no nível de endividamento do palmense, na comparação com o resultado de novembro, atingindo 69% dos entrevistados. Entre os endividados, 11,1% afirmam que possuem contas em atraso e 0,2% não terão condições de quitá-las em janeiro.
A média de tempo de atraso registrada foi de 47,4 dias e a parcela da renda comprometida com dívidas ficou em 32,6%. “Como aconteceu durante todo o ano de 2018, o cartão de crédito, o financiamento de carro e os carnês estiveram na lista das principais contas apontadas pelos palmenses”, comenta a assessora econômica da Fecomércio Tocantins, Fabiane Cappellesso.
Dezembro também marca o mais alto índice na pesquisa que trata da confiança do empresário, atingindo 124,7 pontos. Comparado ao mês de novembro, a ICEC registrou um aumento de 5,4%. Já na relação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 14,3%.
Análise do presidente
Para o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni, existe uma esperança de dias melhores em 2019. “Com base nos resultados dessas pesquisas, e com o que já temos visto no cenário tanto tocantinense quanto nacional, nossa expectativa é que haja uma retomada, mesmo que lenta, da economia de maneira geral. Acreditamos que, com isso, o país consiga voltar ao crescimento de forma satisfatória”, comentou o presidente.
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