A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 30, a 12ª fase da Operação Acrônimo. O deputado Eduardo Siqueira Campos (DEM) é alvo da operação com um mandado de condução coercitiva para que ele preste depoimento na sede PF. No Tocantins, conforme informações extraoficiais e não confirmadas, outro alvo da operação seria o Coronel Julio Cesar Mamede, que era chefe do Detran-TO no período em que o pai do deputado, José Wilson Siqueira Campos, era governador do Tocantins.
A operação deve cumprir cinco mandados de condução coercitiva no Tocantins e Distrito Federal. Segundo a Polícia Federal, a operação segue em segredo de Justiça e, portanto, não podem dar detalhes das investigações.
Esta fase da operação investiga licitações do Detran Tocantins e é um desdobramento das investigações iniciais.
O Portal T1 Notícias entrou em contato com a assessoria do deputado, que informou que Eduardo Siqueira está na superintendência da PF, em Palmas, neste momento prestando depoimento. A assessoria confirmou que ele foi conduzido coercitivamente. “Ele está muito tranquilo e estará a disposição da Polícia Federal para prestar todos os esclarecimentos que forem necessários”, disse a assessoria. O advogado que acompanha o deputado é Renato de Oliveira.
O T1 Notícias não conseguiu contato com a assessoria ou defesa do Coronel Mamede. O espaço permanece aberto caso queiram se manifestar.
NOTA - Eduardo Siqueira Campos
O deputado Eduardo Siqueira Campos (DEM) encontra-se na sede da Polícia Federal em Palmas prestando esclarecimentos em obediência a mandado de condução coercitiva apresentado ao Parlamentar por agentes da PF. No documento, não havia especificação sobre qual processo ou operação em vigência. O deputado Eduardo Siqueira reafirmou que prossegue à disposição para todo e qualquer esclarecimento necessário.
Mais informações em instantes - Atualizada às 11h
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