PF deflagra nova fase da Ápia, conduzindo Eduardo, Sandoval e filhos de procurador

O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos foi conduzido à sede da PF logo cedo, para prestar esclarecimentos

PF cumpriu mandados logo cedo em Palmas
Descrição: PF cumpriu mandados logo cedo em Palmas Crédito: Foto: T1 Notícias

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, 28, a 4ª fase da Operação Ápia em Palmas. O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos foi conduzido à sede da PF logo cedo, onde presta esclarecimentos. Conforme sua assessoria, o parlamentar falará com a imprensa após o depoimento. Segundo informações a que o T1 Notícias teve acesso, além de Eduardo Siqueira Campos, os mandados de condução coercitiva desta fase da operação são para: Wilmar Oliveira de Bastos, Sandoval Cardoso, Alvicto Ozores Nogueira (Kaká Nogueira), José Maria Batista de Araújo, Geraldo Magela Batista de Araújo, Levi Batista de Araújo, Renan Bezerra de Melo Pereira, Elon Marcelo Lima Vieira, Maria Rodrigues do Carmo, Ione Maria Caixeta Rodrigues, Jocelino Pereira Fernandes, Márcia Maria de Oliveira Ferreira, Marcos Banaia Oliveira Ferreira, Revis Lopes Lira, Juliana Bezerra de Melo Pereira e Fábio Bezerra de Melo Pereira.

 

Os policiais também cumpriram mandado de busca e apreensão de documentos no escritório de advocacia de Renan Bezerra de Melo Pereira, filho do procurador geral do Ministério Público Estadual, Clenan Renaut de Melo.

 

Por telefone, a Assessoria da PF informou que, por determinação judicial, não poderá fornecer informações oficiais sobre a operação e que não haverá entrevista coletiva para mais esclarecimentos.

 

Entenda

A operação Ápia investiga uma organização criminosa que atuou no Tocantins supostamente fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em 29 rodovias estaduais. Além da prisão do ex-governador Sandoval Cardoso, no ano passado, que passou 16 dias na Casa de Prisão Provisória de Palmas, o ex-governador José Wilson Siqueira Campos também chegou a ser conduzido à PF para prestar depoimento.

 

Proprietários, sócios, funcionários de empreiteiras e servidores públicos do Estado também chegaram a ser presos e a prestar depoimentos durante as duas primeiras fases da operação. A PF informou que a organização funcionava em três núcleos compostos por políticos, servidores públicos e proprietários de empreiteiras. Conforme a PF, os núcleos eram formados para fraudar e burlar a fiscalização de forma a conseguir lucrar com os serviços, que muitas vezes não eram executados. A suspeita é de que o grupo tenha desviado mais de R$ 200 milhões. 

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