A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 19, a “Operação Voo de Ícaro” para apurar possíveis crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro praticados por empresários, agentes públicos e agentes políticos no Tocantins.
Cerca de 26 policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão em Goiânia e Palmas, todos expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Tocantins.
Além do cumprimento dos referidos mandados, foi determinado pelo Poder Judiciário o sequestro e a indisponibilidade de bens dos investigados até o limite do suposto dano ocasionado (R$ 13.780.681,70).
Inquérito
O inquérito apura a suspeita de que determinado ex-agente político estaria ocultando bens e valores de origem ilícita em nome de terceiros, através, dentre outras formas, da aquisição/construção de imóvel de alto padrão em condomínio de luxo em Goiânia.
As diligências deflagradas visam identificar todas as pessoas que participaram das supostas ações criminosas, colher mais elementos probatórios para a comprovação dos fatos e recuperação dos recursos.
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas que somadas podem chegar a 18 anos de reclusão, além da perda de bens e valores suficientes para a reparação do dano decorrente da infração penal.
A operação
O nome Operação Voo de Ícaro (personagem da mitologia grega que voou muito próximo do sol e suas asas derreteram) remete à forma como as ações dos investigados, ostentando com os valores desviados, contribuíram para identificar os indícios dos crimes investigados nesta operação.
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