PGE aguarda liminar decretando ilegalidade da greve da Educação e pede multa

Aegundo a PGE, decretada a ilegalidade, haverá o corte de ponto dos servidores em greve e até multa, dependo do que será estipulado pela Justiça

A Procuradoria Geral do Estado ajuizou ação junto ao Tribunal de Justiça, na última sexta-feira, 7, solicitando a ilegalidade da greve dos servidores da Educação, que já dura mais de 60 dias. Segundo o procurador geral do Estado, Sergio do Vale, o dissídio coletivo está em análise pela Justiça e o Governo aguarda decisão do relator a qualquer momento. “Estamos aguardando a decisão da Justiça a qualquer momento. Decretada a ilegalidade, haverá o corte de ponto dos servidores em greve e até multa, dependo do que será estipulado pela Justiça”.

 

Por telefone, o presidente do Sindicato dos Servidores em Educação do Tocantins, José Roque, informou ao T1 Notícias que a greve continua e não há negociação com o governo. O Sintet destaca que os servidores em greve não aceitam a proposta da Seduc que é o pagamento das progressões de 2013, de forma imediata, a partir do encerramento da greve, em seis vezes, e a progressão de 2014, incorporada nos meses de setembro e outubro deste ano, e seu passivo pago entre janeiro e abril de 2016.

 

“Com relação à 2015 nós ainda estamos no curso, a categoria tem até o final do ano para solicitar a progressão e ela deverá ser paga entre agosto e dezembro de 2016”, pontuou Adão Francisco em entrevista concedida nos últimos dias ao T1.

 

De acordo com a Seduc, mesmo com a greve, o início do segundo semestre letivo foi iniciado no Estado e mais de 55% dos alunos da rede estadual de ensino voltaram às aulas.

 

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