PMs que atiraram em delegado são ouvidos por 16 horas na Deic, em Palmas

O inquérito policial será concluído na próxima terça-feira, 7, e remetido ao Poder Judiciário. A Polícia Civil investiga a atuação de cada policial militar durante a abordagem

Delegado foi alvejado com três tiros
Descrição: Delegado foi alvejado com três tiros Crédito: Divulgação

Os policiais militares suspeitos de atirar no delegado de Polícia Civil de Colméia, Marivan da Silva Souza, de 39 anos, baleado no dia 28 de outubro, em Guaraí, foram ouvidos nesta semana, por 16 horas, separadamente, na Delegacia Especializada em Investigações Criminais de Palmas.

 

Conforme apurado pelo T1 Notícias, os depoimentos começaram na tarde de quarta-feira, 1º, e terminaram na manhã desta quinta-feira, 2. Os PMs estão presos preventivamente no quartel do Comando Geral da PM e fazem parte da Companhia Independente de Operações Especiais da Polícia Militar.

 

Ainda segundo apurado pelo T1, o inquérito policial será concluído na próxima terça-feira, 7, e remetido ao Poder Judiciário. A Polícia Civil investiga a atuação de cada policial militar durante a abordagem. Há a suspeita de que apenas dois deles atiraram no delegado. Duas investigações apuram o caso, sendo uma conduzida pelo Comando Geral da PM e outra pela Secretaria de Segurança Pública.

 

Entenda

 

O incidente ocorreu quando os PMs estavam em Guaraí procurando suspeitos de assaltar um carro forte. Nas buscas, os policiais acabaram confundindo o delegado de Colméia com um criminoso. Eles sustentam a versão de que o delegado teria desrespeitado uma ordem de parar e por isso atiraram no veículo em que Marivan estava. O delegado foi atingido com três tiros, na mão, na orelha e outro de raspão na cabeça. Ele foi socorrido e não corre risco de morte.

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