A Polícia Científica do Tocantins concluiu o laudo sobre a morte da jovem Patrícia Aline dos Santos, encontrada morta no último dia 9, em um matagal em Palmas. O documento agora segue para o delegado responsável pelo caso, Israel Andrade, que deverá finalizar nos próximos dias o inquérito sobre o assassinato da vítima, que era de São Paulo e vivia em Palmas há um ano.
O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Palmas. O corpo de Patrícia foi localizado com marcas de tiros. Imagens de conversas de WhatsApp apontaram que, dias antes do crime, a 
vítima pediu ajuda a uma amiga, informando que sabia que o ex-namorado queria matá-la.
Principal suspeito pelo crime, Iury Mendanha (foto ao lado), confessou o crime em vídeo feito pela polícia. O assassinato foi motivado por uma suposta traição. Iury e seu amigo Silas Barreira, também suspeito de envolvimento no caso, foram presos em Campos Lindos e estão detidos na Casa de Prisão Provisória de Palmas.
No último dia 16, o delegado à frente do caso destacou em coletiva à imprensa a frieza dos suspeitos nas declarações que foram dadas à polícia. A dupla será indiciada pelo crime de feminicídio. "Eu creio na participação efetiva dos dois nesse crime", disse Israel Andrade, ao relatar que os depoimentos são contraditórios e que os suspeitos não estão dispostos a colaborar com a polícia. Ainda segundo o delegado, os rapazes não demonstraram arrependimento: "são muito frios". A versão de Iury no depoimento é de que, ao chegar com a vítima, ainda viva, nas imediações de onde o corpo de Patrícia foi encontrado, a jovem desceu do carro no escuro e o rapaz disparou dois tiros contra ela, depois disparando mais duas vezes.
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