Em nova fase da operação Catarse, deflagrada na manhã desta segunda-feira, 17, nos municípios de Porto Nacional, Palmas e Paraíso, a Polícia Civil investiga supostas fraudes ocorridas em licitações envolvendo a Câmara de Vereadores de Porto. Até o momento, quatro pessoas foram presas por estarem ligadas a empresas de fachada relacionadas no esquema.
Entre os presos provisórios nesta operação, dois são de Paraíso do Tocantins, um de Palmas e outro de Porto Nacional. Sete mandados de busca e apreensão são cumpridos em Porto, um em Paraíso e dois em Palmas. Nos mandados de busca e apreensão a polícia recolhe documentos na Câmara de Vereadores de Porto Nacional, em empresas, residências e em um escritório de contabilidade.
Participaram da operação 50 policiais. O delegado Wagner Siqueira, responsável pela operação, batizada nesta fase de “Negócio de Família”, informou que os envolvidos, um casal e demais familiares e amigo, são suspeitos de montar empresas para concorrem em processo licitatório na sede do poder legislativo daquele município. Foram realizadas buscas na Câmara de Vereadores de Porto Nacional e nas empresas e escritórios dos suspeitos.
Ainda de acordo com o delegado, a suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo ao patrimônio público na ordem de R$ 700 mil. “O grupo possuía quatro empresas com o objetivo supostamente de fraudar o caráter competitivo, participando das licitações de equipamentos de informática e de telefonia. Na ocasião, eles provavelmente combinavam os preços para sagrar-se vencedores nas licitações”, afirmou.
A operação Catarse, que começou no último dia 6 deste mês, será realizada em todo o Tocantins. Entre as ações estão, desde investigação a casos de servidores públicos fantasmas, até crimes de fraude e danos aos cofres públicos. Em fases anteriores desta operação, a polícia cumpriu mandados em um hotel em Araguaína e na Secretaria Geral de Governo, no Palácio Araguaia, investigando o caso de duas servidoras fantasmas.
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