Polícia Civil deflagra Operação Padrão e pode fazer greve por paridade salarial

Policiais irão trabalhar 40h por semana, sem plantão por falta de efetivo e decisão pode se estender durante o Carnaval, caso não haja acordo sobre a paridade salarial

Policiais civis no Palácio Araguaia
Descrição: Policiais civis no Palácio Araguaia Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Os policiais Civis do Tocantins se reuniram em assembleia no Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol) na tarde desta terça-feira, 10, para decidir quais medidas seriam tomadas em relação ao diálogo com o Governo do Estado sobre o pagamento da paridade salarial, que deveria sair na folha de janeiro.

 

Policiais civis que participaram da assembleia disseram ao T1 Notícias que a Polícia Civil não vai deflagrar greve por enquanto, mas vai deflagrar a “Operação Padrão” até a próxima sexta-feira, 13.

 

Na operação, os policias irão trabalhar as 40 horas semanais previstas em lei, diferente do que acontece hoje, quando os policiais trabalham em média 60 horas por semana para suprir a necessidade dos plantões durante a noite e nos finais de semana, por falta de efetivo.

 

A folha de janeiro dos servidores públicos do Estado será paga no dia 12, próxima quinta-feira, estando disponível na sexta-feira, 13. O realinhamento salarial deve ser pago nessa data também. Portanto, os policiais irão esperar até o dia 13 para verificar o pagamento da paridade salarial e se a paridade não for paga, a Operação Padrão será estendida até o dia 20, afetando os trabalhos durante o Carnaval.

 

No regime da “Operação Padrão” os policiais civis não farão os plantões e nenhum flagrante deve ser registrado nas delegacias durante a noite, final de semana ou feriado.

 

Greve após dia 20

 

Caso o Governo do Estado não se posicione até o dia 20, sexta-feira após o Carnaval, a categoria irá deflagrar a greve.

 

Após o término da assembleia, cerca de 500 policiais de Palmas e do interior seguiram para o Palácio Araguaia em busca de diálogo com o governador Marcelo Miranda. Uma comissão foi formada para conversar com o Governo.

 

O Portal T1 Notícias solicitou posicionamento do Governo do Estado sobre a paridade salarial e aguarda resposta.

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