Polícia Civil faz perícia no local do rompimento de barragem em Ponte Alta

Equipes usam drones e equipamentos técnicos para apurar causas e danos da falha estrutural

Crédito: Divulgação/PCTO

A Polícia Civil do Tocantins realizou, na manhã desta terça-feira, 23, uma perícia técnica no local do rompimento da barragem no município de Ponte Alta do Bom Jesus, no sudeste do estado. A ação foi conduzida pela 103ª Delegacia de Polícia de Taguatinga, com apoio da Polícia Científica, e integra o inquérito policial instaurado para apurar as circunstâncias do caso.

 

A diligência teve como objetivo avançar nas investigações, com foco na identificação das causas do rompimento, na avaliação dos danos ambientais e materiais e na apuração de possíveis responsabilidades. Para a análise da área atingida, foram utilizados equipamentos técnicos especializados, incluindo drones, a fim de garantir maior precisão nos levantamentos.

 

Segundo o delegado responsável pelo caso, Lucas Rodrigues, a perícia é uma etapa necessária para o andamento do inquérito. De acordo com ele, os laudos técnicos irão subsidiar a definição da extensão dos danos, a compreensão das causas do rompimento e a identificação de eventuais envolvidos.

 

As investigações seguem sob responsabilidade da 103ª Delegacia de Polícia de Taguatinga. A Polícia Civil informou que continuará adotando todas as medidas necessárias para o esclarecimento dos fatos, especialmente em relação a possíveis crimes ambientais e à segurança da população.

 

O caso

A barragem de uma pequena central hidrelétrica sofreu rompimento parcial na manhã de sexta-feira, 19, em Ponte Alta do Bom Jesus, no sudeste do Tocantins, após falha ocorrida durante o fechamento do vertedouro. Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de dois metros da crista da barragem foram danificados. A estrutura pertence à Central Geradora Hidrelétrica Surreal, empreendimento privado que ainda estava em fase final de construção e não operava. Não há registro oficial de vítimas ou danos confirmados, mas moradores ribeirinhos da zona rural deixaram suas casas devido à elevação do nível da água, enquanto os órgãos competentes seguem apurando as causas e possíveis impactos ambientais.

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