Polícia Civil orienta consumidores na Black Friday, em casos de compras pela internet

Segundo a titular da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos – DRCC, Milena Lima, atualmente, o Brasil é o segundo país no mundo com ocorrências de crimes virtuais

O Brasil é o segundo país no mundo com ocorrências de crimes virtuais
Descrição: O Brasil é o segundo país no mundo com ocorrências de crimes virtuais Crédito: Divulgação

A chegada do período de promoções, também conhecido como Black Friday, tem movimentado o comércio de produtos na última semana de novembro, nos últimos anos no Brasil. Originalmente realizada nos Estados Unidos (USA), a temporada de queda de preços de produtos e serviços atraiu a clientela brasileira. Para orientar os consumidores tocantinenses, a Polícia Civil do Tocantins deixa algumas dicas em casos de compras realizadas pela internet.

 

Segundo a titular da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos – DRCC, Milena Lima, atualmente, o Brasil é o segundo país no mundo com ocorrências de crimes virtuais. A delegada informa, ainda, sobre a necessidade da segurança no equipamento em que a compra seja feita, com atualização do sistema operacional e de antivírus. “Se você é um comprador, outra dica se refere aos anúncios visualizados ao acessar sites, blogs, e-mails e até mesmos perfis de redes sociais. Alguns criminosos clonam anúncios de ofertas para redirecionar as vítimas para páginas falsas. Dessa forma, recomendamos que os sites de vendas sejam acessados diretamente através de suas páginas oficiais”, afirmou.

 

Ainda de acordo com a delegada, pequenas atitudes de segurança podem ser tomadas no momento da compra para evitar possíveis prejuízos, como verificar se o site é seguro e se existem reclamações de outros consumidores na internet. “Independente da veracidade do anúncio, orientamos realizar prints das telas, visando à preservação de evidências”, ressaltou.

 

Outras dicas

 

•  Durante as compras, evite deixarem salvos os dados de cartões de créditos, bem como usar a mesma senha para todos os acessos.

 

• Se as compras estão sendo realizadas diretamente com o anunciante, através de redes sociais ou sites de classificados online, observe se a agência bancária informada para pagamento corresponde ao mesmo local onde o produto e vendedor supostamente estariam. É comum utilizarem números telefônicos locais e a conta bancária para pagamento ser de outro Estado.

 

• Pesquise, também, o nome do beneficiário do depósito/transferência bancária. É preciso desconfiar quando não coincidir com o nome do vendedor com o titular da conta e/ou quando alegarem que se trata da conta de um parente. Nesses casos, deve-se evitar tratativas por meio de intermediários, devendo esclarecer formas de pagamento diretamente com o proprietário do bem.

 

•  Todavia, se você está anunciando o produto, somente o entregue após efetiva comprovação do pagamento. É frequente o envio de comprovantes falsos, depósitos de envelopes vazios e até e-mails falsos usando o nome de conhecidas empresas que intermediam o pagamento. Em ambas as situações, não se recomenda o fornecimento de imagens, inclusive de documentos pessoais. Estelionatários vêm solicitando cópias de RG, CNH, comprovantes de residências das vítimas, a pretexto de inserir dados pessoais em falsos contratos, passando a utilizá-los em novos golpes, criando perfis falsos em nomes de vítimas anteriores.

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