Polícia de Araguaína já começa a ouvir depoimentos sobre a morte de professor

A Polícia Civil já começou a tomar os depoimentos para elucidar o assassinato do professor Fabriciano Correia, ocorrido na quinta-feira, 8. O total de pessoas ouvidas e o conteúdo dos depoimentos não

Professor foi morto em casa
Descrição: Professor foi morto em casa Crédito: Facebook

A Polícia Civil de Araguaína já iniciou as oitivas a fim de esclarecer o assassinato do professor Fabriciano Borges Correia, encontrado morto em sua residência na manhã desta quinta-feira, 8.

 

O caso está sendo investigado pelo delegado Fernando Rizério, do  1º Distrito Policial e pela delegada Verônica Tereza Carvalho Costa, da 1ª Delegacia Regional de Polícia de Araguaína. De acordo com a delegada, a polícia já ouviu algumas pessoas na busca de pistas que levem à autoria do crime. “O teor dos depoimentos serão mantidos em sigilo para que a investigação não seja atrapalhada”, informou Verônica.

 

Ela afirmou também que a polícia trabalha com todas as hipóteses. “Todos os exames e perícias foram solicitados”, afirmou a delegada. Para a delegada, não ainda não há como estabelecer os motivos do crime. Eles serão esclarecidos no decorrer das investigações.

 

 Entenda

O corpo do professor Fabriciano foi encontrado na manhã de quinta-feira, 8, em sua residência em Araguaína. Ele foi morto por enforcamento e estava com os pés e mãos amarrados com fios de energia elétrica. De acordo como delegado Fernando Rizério, os fios são de um ventilador e de uma extensão elétrica que havia na residência.

 

Sobre o corpo da vítima havia um envelope amarelo com uma mensagem escrita à mão: “cagueta” e faturas e talonários, além de outros documentos. A perícia encontrou também outras pistas que serão importantes no decorrer das investigações.

 

Sobre o caso, a associação Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual (Giama) divulgou nota na qual não descarta a hipótese do crime ter caráter homofóbico.

 

Sobre o professor

Fabriciano morava sozinho, tinha 39 anos e era natural de Floriano, no Piauí. Professor das redes pública municipal e estadual, petista e militante dos movimentos sindicais e LGBT, Fabriciano dedicou mais de 10 anos de sua vida em defesa dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores da educação do Estado do Tocantins, atuando ativamente no Sindicato de Trabalhadores da Educação do Estado do Tocantins – SINTET, e em vários conselhos comunitários.

 

Veja informações sobre o enterro

 

 

 

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