Polícia divulga vídeos de operação realizada em gabinetes de vereadores na Câmara

Após coletiva à imprensa realizada na sede da Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Civil divulgou várias imagens e dois vídeos do trabalho realizado na Câmara

Documentos são apreendidos em gabinetes de vereadores
Descrição: Documentos são apreendidos em gabinetes de vereadores Crédito: Divulgação/SSP

Durante ações da segunda fase da Operação “Jogo Limpo”, deflagrada nesta sexta-feira, 3, pela Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública (DRACMA), as equipes da Polícia Civil percorreram os corredores da Câmara de Palmas, logo pela manhã, para dar cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão nos gabinetes dos vereadores Folha Filho, Rogério Freitas e Major Negreiros.

 

A movimentação na Casa de Leis surpreendeu aos servidores que chegaram para trabalhar nesta manhã. Após coletiva à imprensa realizada na sede da Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Civil divulgou várias imagens e dois vídeos do trabalho realizado no local.

 

Confira abaixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As investigações da Polícia Civil duraram cerca de um ano. Na primeira fase, ocorrida em fevereiro de 2018, já havia sido levantada a suspeita de envolvimento de parlamentares do Legislativo da Capital. De acordo com o delegado Guilherme Rocha, titular da DRACMA, o esquema fraudulento vem ocorrendo desde 2014.

 

Suspeita-se que o dinheiro desviado dos cofres públicos passava por entidades sem fins lucrativos ligadas às práticas esportivas e culturais e eram destinadas a pagamentos de lideranças políticas e membros do Legislativo municipal. “Estimamos que cerca de R$ 7 milhões foram desviados neste esquema que contou, inclusive, com entidade beneficente de assistência a dependentes químicos”, afirmou. Ainda de acordo com o delegado, dos três parlamentares envolvidos há comprovações de transferências bancárias vindas das entidades para as contas bancárias dos vereadores.

 

 

Segundo as investigações, empresas fantasmas emitiam notas fiscais frias para justificar despesas e serviços não realizados na prestação de contas dos convênios, sendo que os valores recebidos eram desviados para servidores públicos, presidentes de entidades, empresários e agentes políticos. O esquema utilizava associações ligadas às práticas esportivas, manifestações culturais como quadrilhas juninas e até mesmo uma associação de apoio a dependentes químicos.

 

Confira abaixo mais imagens da Operação em Palmas:

 

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