Os policiais civis do Tocantins vão decidir nesta quarta, 28, se entram definitivamente em greve. A decisão será tomada em assembleia geral, às 10 horas, na sede do Sinpol – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins, em Palmas.
Os policiais civis vêm trabalhando sob indicativo de greve desde o último dia 14. Nessa data, em assembleia geral, a categoria deu até esta terça-feira, 27, para que o governo analisasse as reivindicações da categoria e se posicionasse sobre o assunto.
Após a última assembleia a presidente do Sinpol, Nadir Nunes, informou ao governo do Estado, por meio de ofício, sobre a decisão da categoria de trabalhar com indicativo de greve até esta quarta, 28. Nos ofícios – encaminhados à Casa Civil; ao governador Siqueira Campos; Segurança Pública; Administração, e Defesa Social – Nadir lembrou que as reivindicações já haviam sido apresentadas ao governo, por meio de ofícios e audiências anteriores.
“Oficiamos ao governo, apenas para cumprir uma formalidade, pois ele não pode alegar que desconhece as necessidades da categoria, afinal foram muitos os ofícios e reuniões”, explica Nadir.
Reivindicações
A principal reivindicação dos policiais civis é a melhoria das condições de trabalho, já que as delegacias estão sucateadas e as viaturas sem manutenção. Em Gurupi, por exemplo, o proprietário dos prédios onde funcionam a Delegacia da Mulher e a Delegacia da Infância e Juventude quer os imóveis de volta porque, segundo ele, há oito meses o governo do Estado não paga o aluguel.
Além disso, os policiais cobram do governo as promoções verticais, que estão atrasadas desde abril do ano passado, e horizontais, atrasadas desde o início deste ano; querem também a aprovação, pela Assembleia Legislativa, do projeto de lei de extinção e aproveitamento do cargo de Agentes Penitenciários na estrutura da Polícia Civil, que aumentará o número de servidores atendendo a sociedade nas unidades policiais.
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