O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (SINPOL) realiza nesta quarta-feira, 14, uma Assembleia Geral Extraordinária, com indicativo de paralisação. O encontro vai acontecer a partir da 13h30 na sede da entidade, localizada na Avenida Theotônio Segurado, quadra 1.002 Sul, conjunto 1, lote 7, em Palmas.
O sindicato espera reunir policiais civis vindos de todas as regiões do Estado para deliberar sobre a seguinte pauta: progressões da carreira – atrasadas desde abril do ano passado; condições de trabalho, em função da falta de equipamentos, materiais e a insalubridade em algumas unidades policiais; retorno das tratativas para reestruturação do PCCS (pois a comissão formada desde abril de 2012, não discute o assunto por falta de convocação por parte do presidente, Lúcio Mascarenhas, – Secretário Estadual da Administração); realização de concurso público; e a demora do Estado no encaminhamento para aprovação, pela Assembleia Legislativa, do Projeto de Lei de extinção e aproveitamento do cargo de agentes penitenciários na estrutura da Polícia Civil.
Segundo a presidente do SINPOL, Nadir Nunes, o descaso do governo em apresentar soluções concretas para esses e outros problemas, enfrentados pela Polícia Civil tem gerado grande insatisfação da categoria. É o caso, por exemplo, do déficit de policiais. O Tocantins conta atualmente com aproximadamente 1.400 policiais civis, quando o ideal, segundo Nadir, seria de pelo menos o dobro, para atender todas as áreas de competência da Polícia Civil, que vai desde o atendimento nas unidades policiais, à investigação de crimes e à realização das diversas perícias criminais. “Uma das consequências dessa falta de pessoal é que temos um profissional “tentando” realizar a função de três ou quatro, prejudicando a qualidade do serviço prestado à sociedade, que por sua natureza já é desgastante”, critica a presidente do SINPOL.
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