Após assembleia geral, os policiais civis do Estado do Tocantins decidiram pela greve. A categoria estava reunida desde as 10h da manhã desta quarta-feira, 28, na sede do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol), em Palmas.
Segundo afirmou a presidente do sindicato, Nadir Nunes, os policiais decidiram pela greve, “pela falta de condições de trabalho e por causa da negligência do Governo para com os policiais civis”. Nadir disse que a proposta do Governo não atendeu aos anseios da categoria.
De acordo com informações da diretora administrativa, Marcilene Lucena, o Governo não atendeu o principal questionamento da categoria “que é a questão de estrutura, tanto física quanto de pessoal, e melhores condições de trabalho para os policiais civis”.
A categoria segue agora para uma mobilização nos arredores do Palácio Araguaia, segundo informou a diretora, para panfletar em favor da greve dos policiais civis. “Vamos passar em frente ao Banco do Brasil da JK, ao Ministério Público Estadual (MPE), e as secretarias da Fazenda e Administração”, informou.
O sindicato formalizará a greve num prazo de 72 horas e comunicará ao Governo do Estado.
Um ponto chave da demanda dos policiais civis, de acordo com a assessoria de imprensa do Sinpol, trata-se da questão dos agentes penitenciários, que hoje tem a função exercida por policias civis, enquanto a direção dos presídios é de responsabilidade da Secretaria de Defesa Social do Tocantins, ou seja, “policias que investigam e prendem, também tomam conta dos presos nas cadeias”, disse o assessor.
Fazem parte da categoria de policiais civis em greve, os agentes penitenciários, agentes de polícia civil, escrivães, papiloscopistas, auxiliar de autópsia e um cargo que está em processo de extinção no momento da vacância, que é o de motorista policial.
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