Por valorização, professores fazem ato público; no Palácio, Laurez envia PCCR à Aleto

Sobre o PCCR, o governador Laurez Moreira está reunido na manhã desta quarta-feira, 15, com os professores e deve anunciar o encaminhamento do Plano para a Aleto

Mobilização em Miracema
Descrição: Mobilização em Miracema Crédito: Ascom Sintet

Por valorização, respeito, mais qualidade de vida e, em especial, o envio imediato do Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração (PCCR) à Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins (Aleto), professores da rede pública de ensino estadual realizam na manhã desta quarta-feira, 15, Dia do Professor, na Avenida JK, em Palmas, ato público unificado, com a participação dos educadores da Educação Municipal que reivindicam da Prefeitura de Palmas (Secretaria Municipal da Educação) o pagamento do reajuste do Piso Nacional do Magisterio e da data-base de 2024 e2025, não não quitados. 

 

 

“Nossa luta vai além da aprovação do PCCR. É por valorização, respeito e por mais qualidade de vida. Não há como o professor ter qualidade de vida sem uma boa remuneração e sem tempo com a família. Nesse sistema, é impossível ter melhores condições de vida sem valorização da carreira”, destacou o presidente do Sintet, José Roque Santiago.

 

 

Envio do PCCR à Aleto

Em reunião com os professores nesta quarta-feira, 15, no auditório do Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, em Palmas, o governador Laurez Moreira assinou o encaminhamento do novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da Educação para a Assembleia Legislativa do Tocantins. O presidente da Aleto, deputado Amélio Cayres participou da reunião do governador com os professores. 

 

 

Outros 10 deputados estiveram presentes na reunião. São eles: Valdemar Júnior, Jorge Frederico, Vilmar de Oliveira e Ivory de Lira, além de Marcus Marcelo, Júnior Geo, Aldair Gipão, Gutierres Torquato, Luciano Oliveira e Wiston Gomes.

 

 

O quadro de servidores da Educação conta, atualmente, com 8.285 concursados, sendo 3.685 professores em estágio probatório e 4.600 efetivos estabilizados, além dos 6.533 servidores inativos da educação aposentados por paridade.

 

"Esperamos realmente que seja encaminhado o PCCR nesta quarta-feira e que os nossos deputados aprovem o plano o mais rápido possível. Estamos há mais de uma década com esse PCCR parado e sem reformulação. Nossa categoria merece ser valorizada e nossa expectativa é de terminar bem este Dia dos Professores, que estão mobilizados hoje", disse Rosirene Marques da Silva Rosa Presidenta do Sintet Regional de Palmas.

 

Mobilização

Nesta terça-feira, 14, a rede estadual de Educação realizou uma nova paralisação geral das aulas em todo o Tocantins. A mobilização cobrou do governo do Estado o imediato encaminhamento do projeto do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) à Assembleia Legislativa.

 

 

Com manifestações de norte a sul do estado, professores realizaram aulas públicas, atos com faixas, cartazes, bandeiras, carros de som e até carreatas, como aconteceu em Arraias, exigindo valorização e respeito à categoria. De acordo com o Sintet, as escolas estaduais paralisaram em mais de 90% dos municípios.

 

 

Atos públicos aconteceram em diversas cidades, entre elas: Araguaína, Augustinópolis, Tocantinópolis, Aguiarnópolis, Angico, Darcinópolis, Itaguatins, Luzinópolis, Nazaré, Palmeiras do Tocantins, Nova Olinda, Colinas, Pau D’Arco, Juarina, Palmeirante, Bernardo Sayão, Guaraí, Pedro Afonso, Colmeia, Goianorte, Couto Magalhães, Presidente Kennedy, Bom Jesus, Goiany dos Campos, Itacajá, Paraíso, Divinópolis, Araguacema, Lagoa da Confusão, Miracema, Dois Irmãos, Rio Sono, Miranorte, Rio dos Bois, Taguatinga, Dianópolis, Arraias, Novo Alegre, Paranã, Combinado, Porto Nacional e Pindorama.

 

 

Essa é a segunda paralisação da categoria em menos de quinze dias. No dia 1º de outubro, os professores já haviam suspendido as aulas em mais de cinquenta cidades, também cobrando avanço nas negociações sobre o PCCR.

 

 

O PCCR, segundo informou o governo de forma extraoficial está na Casa Civil, onde passa por análise do governador em exercício Laurez Moreira, no cargo há pouco mais de 30 dias. No entanto, na última reunião entre governo e sindicato no governo anterior, o projeto já estava na casa Civil, onde aguardava a assinatura do governador afastado, Wanderlei Barbosa.

 

 

Durante os atos, os professores reivindicam indicativo de greve, caso o governo estadual não avance com o encaminhamento do PCCR.

Comentários (0)