Precariedade de escola rural em Monte do Carmo é debatida em audiência pública

No local foram detectados problemas no dormitório, que possui colchões velhos, banheiros quebrados, piso desgastado e rede elétrica precária, com fiação exposta

Precariedade de estrutura física foi aprontada pelo MPE
Descrição: Precariedade de estrutura física foi aprontada pelo MPE Crédito: Divulgação/MPE

Os problemas da educação pública na cidade de Monte do Carmo foram discutidos em audiência pública promovida pelo Ministério Público Estadual (MPE), na última terça-feira, 27, com a participação de representantes da Prefeitura, do Governo e da sociedade. Os debates foram centralizados na situação do Colégio Estadual Agrícola Brigadas Che Guevara, pela precariedade de sua estrutura física. Na ocasião, foi apresentado ainda um relatório de inspeção técnica que elenca os problemas encontrados em cada unidade escolar da cidade.

 

Conforme o MPE, no Colégio Estadual Agrícola os estudantes ficam internados, incluindo crianças de pouca idade, do ensino fundamental. No local foram detectados problemas no dormitório, que possui colchões velhos, banheiros quebrados, piso desgastado e rede elétrica precária, com fiação exposta. Diversos desses problemas estão presentes também nas salas de aula e na área comum da escola.

 


A unidade escolar atende mais de 300 estudantes, do ensino fundamental e médio. Os alunos alternam uma semana em suas casas e uma semana na escola, onde ficam em regime de internato, em sistema denominado Pedagogia de Alternância, que visa evitar que os alunos da área rural passem grande parte do seu dia em deslocamento entre a casa e a escola. 

 

Ainda segundo o MPE, como o Colégio Estadual Agrícola tem estrutura compartilhada pelo Estado e Município, Governo e Prefeitura entraram em acordo. O Estado realizará uma reforma geral, a ser concluída até o início do primeiro semestre de 2018. Até essa conclusão, o Município fará reparos emergenciais na rede elétrica e no poço de abastecimento de água, além de ceder a mão de obra para a reforma geral. O Ministério Público ficará responsável por acompanhar o cumprimento dos termos acordados.

 

A audiência pública foi acompanhada por técnicos do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Infância e Juventude (Caopij) e contou com a presença do prefeito, Arquivades Avelino Ribeiro; do secretário municipal de Educação, Edilson Rodrigues da Silva; do diretor regional de ensino da Secretaria Estadual de Educação, Washington Frota Martins, além de representantes de outras secretarias municipais, de conselhos vinculados à Educação e de diretores de escolas, entre outros. 

 

(Com informações da Ascom/MPE)

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