Presos aderem a greve de fome, pedem melhorias e relatam agressões; Seciju vai apurar

Alegando maus tratos e violência, detentos que estão em greve de fome fizeram denúncia à Defensoria Pública do Estado

 Detento mostra marca na perna causada por suposta agressão na CPP
Descrição: Detento mostra marca na perna causada por suposta agressão na CPP Crédito: DPE/Divulgação

A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio do Sistema Penitenciário, informou nesta quinta-feira, 8, que vai apurar as causas e circunstâncias de uma denúncia feita por detentos da Casa de Prisão Provisória de Palmas à Defensoria Pública do Tocantins (DPE-TO). Os presos alegaram estar sofrendo abordagens violentas dentro na unidade prisional e afirmaram que estão mantendo uma greve de fome iniciada na última segunda-feira, 5.

 

Os presos foram ouvidos ontem, 7, pela Defensoria e também informaram que seus familiares estariam sendo desrespeitados durante as visitas, sendo este um dos motivos que também os teria levado a fazer a denúncia. Cinco detentos do pavilhão A da CPP de Palmas foram ouvidos pela defensora pública Napociani Póvoa, coordenadora do Núcleo Especializado de Defesa do Preso (Nadep) e pelo defensor público Fabrício Brito, coordenador auxiliar do Núcleo. Os atendimentos foram individuais e também coletivos. Aos defensores públicos os detentos disseram que todos os integrantes do Bloco A aderiram à greve de fome.

 

Os detentos querem ainda melhores condições físicas na CPP para o cumprimento da pena. Durante o atendimento, houve relatos de atos de agressões físicas. A Defensoria informou que vai solicitar providências junto ao Juízo da Execução Penal de Palmas e à Secretaria Estadual da Cidadania e Justiça (Seciju), que afirmou desaprovar qualquer suposta agressões ou maus tratos contra os reeducandos.

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