Processo que pede prisão domiciliar tem nove movimentações e vistas à PGR

Ministro Cristiano Zanin solicitou laudo médico sobre a saúde de Eduardo Siqueira Campos e aguarda parecer da Procuradoria-Geral da República

Crédito: Carlos Moura/SCO/STF

O processo que trata do pedido de prisão domiciliar do prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, teve novas movimentações nesta segunda-feira, 7. A ação é relatada pelo ministro Cristiano Zanin, no Supremo Tribunal Federal, sob o número 14025 (PET).

 

Na data de hoje, foram juntados ao processo o mandado cumprido, uma nova petição da defesa e, em seguida, a decisão do relator, que abriu vistas à Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

A última movimentação registrada foi a devolução do mandado expedido para solicitar laudo pericial sobre o estado de saúde de Eduardo Siqueira Campos, afastado do cargo desde o dia 27 de junho.

 

Até o momento, a decisão do ministro ainda não foi oficialmente divulgada e o processo pode sofrer nova movimentação após o parecer da PGR.

 

Entenda o caso

O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, foi alvo de mandado de prisão preventiva no dia 27 de junho, durante nova fase da Operação Sisamnes, deflagrada pela Polícia Federal. A investigação apura um suposto esquema de vazamento de informações sigilosas que teriam interferido em ações da PF. Eduardo foi afastado do cargo por decisão do ministro Cristiano Zanin, do STF, e permanece na sede do Comando Geral em Palmas. A defesa solicitou prisão domiciliar, alegando problemas de saúde, mas Zanin não autorizou e determinou a criação de uma junta médica da PM para avaliar o estado clínico do prefeito.

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