Procuradoria se manifesta contrária a anulação de concurso da PM

Após denuncias de que a prova de aptidão física do certame teria sido realizada por estagiários e eliminados na 1ª fase, Consuplan declara que eltes apenas auxiliaram o processo...

A Procuradoria Geral do Estado (PGE), por meio do procurador Klédson Moura de Lima, manifestou-se contrária a suspensão da segunda etapa do Concurso da Polícia Militar (PM), referente ao exame de aptidão física, realizada no último dia 06 de agosto. “Não houve nenhuma ilegalidade na aplicação do teste físico e não haveria necessidade de cancelar as provas”, afirmou Lima.

O procurador disse na entrevista que concedeu ao T1 Notícias no final da tarde desta sexta-feira, 30, que a Consuplan, empresa responsável pela realização do certame, já apresentou uma lista ao Ministério Público Estadual (MPE-TO) comprovando que todos que fizeram a avaliação tinham formação e capacidade técnica. 

“Os estagiários estavam como auxiliares. Todos os julgamentos foram realizados pela banca de avaliação. Estava previsto no edital do concurso a participação desse pessoal para dar auxílio [no certame]. A Consuplan já explicou que as alegações são inverídicas e agora o juiz vai analisar se defere ou não o pedido de tutela”.

 

Entenda

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da 28ª Promotoria de Justiça de Palmas, ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) com pedido liminar para que a Justiça obrigasse o Estado a suspender a segunda etapa do Concurso da PM, referente ao exame de aptidão física, no último dia 06 de agosto.

O MPE recebeu denúncias de que candidatos que prestaram o concurso e ficaram para segunda chamada, foram avaliadores nessa etapa do certame. Outra denúncia era de que pessoas não capacitadas, ou seja, alunos de educação física, estariam fazendo as avaliações que deveriam ser feitas por profissionais com habilitação plena nessa área, devidamente registrados no Conselho Regional de Educação Física (CREF).

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