A professora de Biologia Andreia Coêlho, da Escola Estadual Liberdade, em Palmas, conquistou o 3º lugar no II Prêmio Professor Ângelo Machado – Biólogos Educadores, que reconhece docentes da educação básica. Ela foi premiada com R$ 3 mil pelo projeto Meliponicultura e Ciências na Escola, que implantou um meliponário didático em 2024 para o estudo da taxonomia das abelhas nativas do Tocantins. A iniciativa contou com apoio da Seduc e parcerias com a UFT, IFTO – Dianópolis e UFBA, e rendeu à escola um notebook. A solenidade de entrega de prêmios foi realizada na sede do Conselho Regional de Biologia 4ª região (CRBio-04) , em Belo Horizonte, Minas Gerais.
“Estar entre os biólogos premiados do Conselho Regional de Biologia – CRBio 04 foi uma conquista muito importante. Essa premiação representa o reconhecimento profissional da minha atuação na educação e valoriza ainda mais o meu trabalho. Esse prêmio nos dá a certeza de que estamos no caminho certo e nos motiva a seguirmos polinizando conhecimento com as abelhas. Esse resultado é fruto de um trabalho coletivo. Assim como as abelhas, a nossa tarefa aqui na Escola Liberdade é realizada em conjunto, onde as nossas principais forças de trabalho são os nossos alunos protagonistas, a equipe de comunicação e a equipe gestora”, afirmou Andreia.
Foi premiado ainda o professor Marcos de Melo, da Escola Municipal José Miranda Sobrinho de Betim, Minas Gerais, com o projeto “Impressões botânicas: a natureza a partir das memórias afetivas dos moradores do bairro Jardim das Alterosas, em Betim”. O segundo projeto premiado, também de Minas Gerais, foi desenvolvido pelo professor Daniel Veloso, da Escola Estadual Cristina Guimarães de Montes Claros, com o projeto de horta comunitária integrada.
A professora Renata Acácio, técnica da Gerência de Programas e Projetos pedagógicos da Seduc e delegada do Conselho Regional de Biologia, comentou a premiação. “Ver o Tocantins representado no II Prêmio Professor Ângelo Machado é motivo de grande orgulho para nós, biólogos e educadores. A professora Andreia Coêlho mostrou com o projeto Meliponicultura e Ciências na Escola que a ciência pode florescer dentro da sala de aula e transformar o olhar dos estudantes sobre a natureza e sobre si mesmos. Essa conquista reafirma a força da educação tocantinense e inspira outros professores a inovar e participar das próximas edições”, explicou.
O projeto do Tocantins concorreu com iniciativas dos estados de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e pela primeira vez foi representado nessa premiação. “Foi uma honra representar o Tocantins e a Escola Estadual Liberdade na solenidade de premiação em Belo Horizonte. Para participar do certame, nós enviamos a nossa experiência educativa com o projeto Meliponicultura e Ciências na Escola, que é um trabalho de educação ambiental com as abelhas, e continuamos desenvolvendo nossas atividades de Educação Ambiental e Iniciação Científica na Escola Estadual Liberdade”, contou a professora Andreia.
Prêmio homenageia professor
O professor Ângelo Machado, que deu nome ao prêmio, foi um pesquisador da área da neuroanatomia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e escreveu cerca de 50 obras e diversos artigos. Como entomologista, descreveu 98 espécies e 11 gêneros de novos insetos. Foi homenageado com o seu nome em 56 espécies de animais, entre libélulas, borboletas, besouros, aranhas e fungos.
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