Os professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) devem paralisar as atividades pelo período de 24 horas no próximo dia 25 de novembro. A decisão foi tomada em reunião realizada na tarde desta segunda-feira, 31, para discutir a proposta de greve geral, em conformidade com a pauta nacional, contra a retirada de direitos adquiridos e contra a PEC 55. O presidente da Seção Sindical dos Professores da UFT (Sesduft), Maurício Alves Silva, afirmou que haverá um dia de paralisação nacional de todas as categorias e que os servidores da UFT vão seguir a mobilização.
Na assembleia os professores decidiram pela greve geral (10 votos favoráveis e 3 contra), cuja mobilização deverá ocorrer no próximo dia 11. Mas, conforme o Sindicato, essa manifestação já deverá ser comandada pela nova gestão da Sesduft, uma vez que no dia 9 de novembro haverá votação para definir a nova Diretoria (biênio 2016/2018).
Apesar da presença de vários professores, somente os docentes sindicalizados puderam votar. Maurício Alves Silva explicou o porquê de somente os sindicalizados terem direito ao voto. “O presidente da Sesduft só pode convocar os sindicalizados. É comum termos não sindicalizados para votar a não greve. A partir desta discussão entre os sindicalizados é que vamos abrir a discussão com os demais”, concluiu.
O presidente do Centro Acadêmico de Direito, Gustavo Lopes, defende a realização da paralisação. “É uma proposta que eu acho necessária, principalmente na conjuntura atual do País e da educação”, disse.
(Com informações da Ascom/UFT)
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