Professores da UFT decidem manter greve que completa 4 meses

Foram 153 votos a favor e 123 contra a continuidade da paralisação que já dura 4 meses

Os professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) decidiram na manhã desta sexta-feira, 25, manter a greve que completa 4 meses na próxima segunda-feira. Por 153 votos a favor e 123 contra, os professores definiram a continuidade da paralisação, em assembleias realizadas nos campi da universidade espalhados pelo Estado. A contagem geral dos votos foi feita na manhã de hoje, em Palmas, considerando os resultados das assembleias dos câmpus de Araguaína, Gurupi, Porto Nacional, Tocantinópolis, Miracema do Tocantins e Arraias.

 

“Agora o movimento, que é nacional, vai rever a pauta de negociações com o Governo Federal, que tem sido irredutível quanto às reivindicações, e definir os próximos passos da paralisação”, explica Marcelo Leineker, professor e membro do Comando de Greve. Em assembleia do câmpus de Palmas realizada na manhã de quinta-feira, 24, os professores votaram pelo não retorno às aulas, por 59 a 58 votos.

 

Os técnico-administrativos seguiram a orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). "A federação Nacional vai sentar com o governo para fechar o acordo para a categoria. Após o acordo aguardaremos o comunicado oficial da Fasubra para retornarmos ao trabalho, o que deve acontecer até a próxima segunda-feira", explica Manoel Mendes, um dos presidentes do colegiado do Sindicato dos Técnicos-Administrativo da UFT (Sintad).

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