Professores e sindicato do IFTO mobilizam ato de greve nesta terça, 16, em Palmas

Mobilização começa às 8h e pede reajuste salarial de 34,32% para técnicos e 22,71% para os docentes, além de melhores condições de trabalho.

Crédito: Divulgação/Ascom IFTO

Os profissionais da Educação que compõem o Instituto Federal do Tocantins (IFTO), campus de Palmas, realizam ato de mobilização de greve a partir das 8h desta terça-feira, 16, em frente ao Instituto, para reivindicar melhores condições de trabalho e remunerações. O ato é organizado  por meio do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), e pede reajuste salarial de 34,32% para técnicos e 22,71% para os docentes.

 

De acordo com o professor Stânio Vieira, coordenador-geral docente do Sinasefe seção IFTO, a greve pede a reestruturação da Educação para o fortalecimento do serviço e Educação pública. "É urgente a necessidade de termos reestruturação de carreiras, dos técnicos administrativos, reestruturação de carreira dos professores, da rede federal de ensino. Pedimos recomposição salarial de 34,32% para os técnicos e 22,71% para os docentes. Recomposição do orçamento das instituições federais de ensino, revogaço de medidas autoritárias, oriundas ainda do governo Temer e do governo Bolsonaro, bem como o orçamento adequado para atender as demandas dos auxílios estudantis", reforça.

 

Para o professor, há urgência da luta pela valorização dos profissionais. "Chegou o decisivo momento para nós profissionais que dedicam suas vidas à Educação. É hora de dizer basta para a falta de dignidade das remunerações, basta de carreiras estagnadas, basta de condições de trabalhos precários e de negligências no orçamento da Educação", pontuou o professor.

 

"Nós estimos respeito e valorização. Nós entendemos que nossos institutos federais são exemplos de democratização do espaço público, mas nós profissionais precisamos de mais garantias, de mais condições de trabalho. É importante que o atual governo possa se sensibilizar por essa questão, entendemos que o atual foi eleito pela defesa do serviço público e nós queremos que esse encaminhamento do governo seja de fato colocado para atender o serviço público", finaliza Stânio.

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