O Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins (SEET) realizou Assembleia Geral Extraordinária na última quarta-feira, 28, na sede administrativa do Sindicato, em Palmas, para deliberar sobre a Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2017, proposta por intermédio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE/TO) aos profissionais da enfermagem dos hospitais privados de Palmas.
Durante a Assembleia, a categoria deliberou que não aceita a proposta do acordo proposto por intermédio do Ministério do Trabalho e Emprego de aumento da carga horária para 14 plantões mensais. O SEET já havia realizado outras duas Assembleias Gerais com a categoria para registrar as propostas negociadas com o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Tocantins (SINDESSTO), que propôs alteração de 13 para 15 plantões mensais.
A Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2017 teve sua vigência limitada a setembro de 2017 e até o momento não houve acordo durante as negociações com o Sindicato Patronal. Para o diretor jurídico do SEET, João Batista da Neves, é importante ressaltar que a convenção coletiva é um instrumento que trata de várias situações de trabalho para a categoria, “desde os reajustes salariais até normas quanto a cobrança de materiais de uso dos profissionais são tratados na convenção, por isso é importante termos este instrumento” aponta.
Após a deliberação da categoria na última Assembleia, o SEET informará a decisão ao Ministério do Trabalho para que seja marcada uma nova reunião entre as partes (SEET e SINDESSTO) que discutem a convenção coletiva do trabalho para dar prosseguimento nas negociações e apresentação de novas possíveis propostas que atendam a categoria.
Para o presidente do SEET, Claudean Pereira Lima, o resultado da Assembleia é reflexo da busca por reconhecimento da categoria e que o Sindicato vem manifestando reivindicações para que os profissionais da enfermagem tenham condições de trabalho mais adequadas e justas. “Vamos continuar na busca pelas negociações e intermediando este acordo, também é preciso mostrar o valor que nós profissionais temos para os hospitais para que valorizem e reconheçam a importância do nosso trabalho”, finalizou.
Entenda
O SEET havia solicitado ao Ministério do Trabalho e Emprego intermédio nas negociações com o Sindicato Patronal, devido ao impasse nos acordos da CCT dos servidores da rede privada de saúde. O Ministério se posicionou a favor da mediação oferecendo sugestão para sanar o conflito. O principal impasse na construção da CCT, vem por parte da proposta do Sindicato Patronal para alterar os plantões dos profissionais elevando a 15 plantões mensais, substituindo os 13 que hoje são praticados.
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