Profissionais da Saúde participam de oficina sobre como pesquisar a hanseníase

No Tocantins, estado considerado zona endêmica da hanseníase, de janeiro a outubro deste ano, 698 casos foram diagnosticados com a doença. Em 2013, outros 888 casos foram notificados em todo o Estado.

Hanseníase
Descrição: Hanseníase Crédito: Divulgação

Técnicos da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), professores universitários e coordenadores dos municípios de Araguatins, Araguaína, Colinas do Tocantins e Guaraí participam de oficina de preparação para pesquisas operacionais sobre a hanseníase, nesta quarta-feira, 8 de outubro, a partir das 8h, no auditório do Hotel Jalapão (Quadra 103 Sul, Rua SO-05), em Palmas.



A oficina será ministrada pelo professor doutor, Alberto Novaes, da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde vai oferecer orientações técnicas e metodológicas sobre como realizar pesquisas focadas na doença.


Segundo a gerente do Programa Estadual de Combate à Hanseníase, Maria Isabel Monici, o objetivo da oficina é orientar o desenvolvimento de pesquisas de extensão sobre a hanseníase através do trabalho conjunto de profissionais da saúde, professores e estudantes da Faculdade do Bico, em Araguatins, do  Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (Itpac - Araguaína), da Uniesp/Fiesc, em Colinas do Tocantins e Faculdade Guaraí, em Guaraí. A pesquisa receberá apoio técnico da Sesau e financiamento da organização não governamental (ONG) holandesa NHR.

 

Hanseníase

No Tocantins, estado considerado zona endêmica da hanseníase, de janeiro a outubro deste ano, 698 casos foram diagnosticados com a doença. Em 2013, outros 888 casos foram notificados em todo o Estado.
 

A hanseníase é uma doença contagiosa causada por uma bactéria e que é transmitida pelo contato prolongado com a pessoa portadora não tratada. A doença afeta a pele e os nervos e pode causar deformidades físicas se não tratada. Os primeiros sintomas são manchas vermelhas ou brancas, com perda de sensibilidade.

 

Tratamento

O tratamento é gratuito e oferecido somente na rede pública.  Maria Isabel ressalta que, ao aparecimento dos primeiros sintomas, é importante procurar rapidamente a unidade de saúde mais próxima. Ela ainda explica que o tratamento pode durar de seis meses a um ano e é baseado em medicamentos que são administrados via oral encontrados apenas no Sistema Único de Saúde (SUS). Após o inicio do tratamento quebra-se a cadeia de transmissão da doença.

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