Até o final desta semana, o governo Laurez Moreira deve decidir o destino de cerca de 1600 jovens, empregados em diversas funções por todo o Estado num programa que começou com Mauro Carlesse, evoluiu para atender até 3 mil jovens por ano no governo Wanderlei Barbosa(Republicanos) e atende atualmente 1660 jovens com contrato ativo.
A informação da Setas é de que o contrato com a Renapsi – que treina e dá assistência psicopedagógica e psico-social a estes jovens – termina esta semana.
A lei permite a renovação, porém a tendência dentro da pasta é finalizar o programa, substituindo-o por outro, ainda a ser criado.
Ordem do governador é que não haja interrupção
Conversando na tarde de ontem, 24, com o T1 Noticias, o governador Laurez Moreira informou que determinou à Setas que não haja a dispensa dos 1633 jovens assistidos pelo programa, sem que seja apresentada outra alternativa para que eles mantenham a renda e a assistência por parte do governo.
“O que queremos é melhorar a condição deles. Determinei que não haja prejuízo para estes que estão trabalhando”, afirmou o governador.
Nos bastidores a informação extra-oficial é de que a Setas estuda um convênio com o sistema S para manter o vínculo dos jovens com o governo do Estado.
A dúvida é se há tempo para todas as providências burocráticas sem prejuízo aos jovens aprendizes.
Programa beneficiou cerca de dez mil jovens em pouco mais de dois anos
Ouvida pelo portal, a Renapsi encaminhou nota informando que fornece, além do treinamento, crachá, vale transporte, seguro de vida, 13º salário, férias, atendimento psico-social e psico pedagógico.
O mesmo modelo do Tocantins é utilizado com sucesso em outras unidades da federação. Só no Estado cerca de dez mil jovens já foram atendidos.
“Atualmente há 1633 jovens com contrato vigente. São aprendizes oriundos de famílias em vulnerabilidade social, PCD’s, e jovens cumprindo medida socio-educativa, além de meninas gestantes e jovens indígenas”, destaca a Renapsi.
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