Proprietários de CFCs protestam por isenção de impostos e prazo para adequações

Segundo o presidente do Sindicato, a intenção da categoria é debater com o Detran a ampliação do prazo para a implementação de exigências aos proprietários dos Centros de Formações de Condutores

Manifestação começou na frente da AL, em Palmas
Descrição: Manifestação começou na frente da AL, em Palmas Crédito: Foto: T1 Notícias

Proprietários de autoescolas de todo o Estado fizeram uma manifestação passiva em frente à Assembleia Legislativa (AL), na manhã desta terça-feira, 24, em Palmas. O grupo foi buscar o apoio dos deputados para ser beneficiado com a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS) na compra de veículos novos, que são utilizados nas aulas práticas de trânsito nas vias públicas, segundo informou o presidente do Sindicato do Centro de Formação dos Condutores do Estado do Tocantins (Sindcfc-TO), Márcio Rocha, ao T1 Notícias. Ao todo são 152 Centros de Formação credenciados em todo o Estado.   

 

A sessão ordinária da AL na manhã de hoje foi suspensa para receber uma comissão de cinco representantes do grupo. Após a reunião os manifestantes seguiram para o Departamento de Trânsito do Estado do Tocantins (Detran). “Nós solicitamos uma audiência com o presidente do órgão, não obtivemos retorno, mas acredito que seremos recebidos, porque o Detran sempre esteve aberto ao diálogo com nossa categoria”, afirmou Rocha.

 

Segundo o presidente do Sindicato, a intenção da categoria é debater com o órgão a ampliação do prazo para a implementação de exigências do Detran aos proprietários dos Centros de Formações de Condutores, como a implantação do simulador de trânsito, já que o órgão estipulou até o dia 1º de julho, e tratar do estudo que o departamento de trânsito está fazendo para instalar o sistema de telemetria.

 

“Esse sistema tem o objetivo de controlar as aulas práticas de direção de veículo da categoria B, que é o popular automóvel de passeio e tem um custo muito alto. Nós precisamos sentar e discutir sobre esses assuntos, porque estamos precisando é da efetividade dessa resposta, que precisa ser mais rápida e eficiente porque nós estamos sendo oprimidos por portarias e regulamentações do Detran e do Denatran que ofendem ainda mais nossa classe”, apontou o presidente.

 

Rocha disse também que tratará sobre o exame toxicológico, que é exigido do aluno que está renovando a habilitação e mudando de categoria. Mesmo sendo obrigatório, o presidente do sindicato quer que o Detran libere os alunos para a aulas porque, segundo ele, o valor do exame é exorbitante. “O pior é que a rede credenciada para a coleta do exame ainda é muito pequena no estado e o Detran e o Denatran não tem conseguido nos atender nesses pleitos e nós como classe estamos hoje aqui buscando apoio nesse sentido”, afirma.

 

O T1 Notícias entrou em contato com o Detran-TO, por e-mail, solicitando posicionamento do órgão sobre as demandas da categoria e aguarda retorno.

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