O suplente de senador e presidente do PROS Ataídes de Oliveira antecipou ao T1 Notícias no final da manha desta quarta-feira, 06, que o corpo jurídico que assessora o PROS estuda uma alternativa para requerer intervenção federal no Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev). “Há seis meses eu já vinha alertando todo mundo sobre este problema, o caso é grave e nós não vemos outra alternativa a não ser uma intervenção com indicação do interventor por parte de Ministério da Previdência Social (MPS)”, disse Ataídes Oliveira ao T1.
Segundo o presidente do PROS, o desfalque nos cofres do Instituto acima de R$ 500 milhões, conforme confirmado na Audiência Pública realizada ontem, 05, na AL pelos auditores do MPS, compromete o futuro do fundo que garante aposentadoria aos servidores públicos do Estado do Tocantins.
“O deputado sargento Aragão do PROS já vinha denunciando na tribuna da Assembleia os fatos que envolvem este verdadeiro escândalo. Diante disso, o PROS não vê outra alternativa se não essa: buscar uma forma de solicitar essa intervenção”, explicou Ataídes.
Na Audiência Pública desta terça-feira, 05, foi apresentado um documento para o pedido de CPI que já conta com 13 assinaturas: Sargento Aragão, Marcelo Lelis (PV), Freire Júnior (PV), José Roberto (PT), José Augusto Pugliese (PMDB), Luana Ribeiro (PR), Wanderlei Barbosa (SDD), Solange Duailibe (SDD), Stálin Bucar (SDD), Amália Santana (PT), Eli Borges (PROS), Manoel Queiroz (PPS) e Josi Nunes (PMDB).
“Nós sabemos que já existem duas CPIs em andamento na Casa, por isso temos que ser rápidos em solicitar àqueles que tem a função de fiscalizar e normatizar os fundos de previdência desse instituto”, finalizou o presidente do PROS.
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(Atualizada às 18h com correção)
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