As fraudes causadas pela quadrilha desarticulada por uma Força Tarefa Previdenciária, composta pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério da Previdência Social (MPS) e Polícia Federal (PF), pode ter dado prejuízo de cerca de R$ 5 milhões aos cofres da Previdência Social e de bancos. A estimativa é da força tarefa que desarticulou a quadrilha.
A “Operação Avantesma” apreendeu centenas de documentos em Palmas, no Tocantins e em Barra do Corda, Grajaú, Imperatriz e Porto Franco, no Maranhão. A quadrilha utilizava documentos fraudados de índios da etnia Guajajara para conseguir benefícios.
De acordo com o Ministério Público Federal, os servidores do INSS envolvidos com a quadrilha serão afastados e responderão a processo administrativo disciplinar que podem chegar a demissão dos servidores. Entre os crimes praticados estão peculato, formação de quadrilha e falsificação de documentos públicos.
De acordo com informações do MPF cera de 500 processos de benefícios suspeitos estão sendo analisados pelo INSS. O MPF descobriu que dois servidores do INSS, um da Justiça do Maranhão e um ex-servidor da Funai obtinham os documentos falsos dos índios desde 2006.
Não há comprovação da participação dos indígenas no esquema fraudulento. Foram apreendidos cartões bancários e outros documentos na casa dos investigados.
Veja o que foi publicado:
Força Tarefa desarticula quadrilha que fraudava Previdência no TO e MA
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