A reconstituição da morte do sargento da Polícia Militar do Tocantins, José Maria Rodrigues de Almeida, de 50 anos, ocorrida em abril, em uma bar em Taquaralto, foi realizada na noite de ontem, 6, pela Polícia Civil e acompanhada pela Polícia Militar, pelo corregedor-geral da PM, coronel QOPM Henrique de Souza Lima Júnior. O PM faleceu após ser baleado pelo delegado Cassiano Oyama e por dois agentes, durante uma abordagem 
ao policial, que morava próximo ao local.
O procedimento foi iniciado às 22h de ontem e durou cerca de três horas e 30 minutos. Agentes de Trânsito de Palmas interditaram as ruas no entorno do local, para que a reconstituição dos fatos pudesse ser realizada no mesmo horário e em circunstâncias similares em que a ocorrência aconteceu. Peritos atuaram na encenação de cada detalhe do ocorrido para elucidar os fatos.
O delegado envolvido no incidente afirmou em depoimento, à época do ocorrido, que foi acionado para um reforço policial na região e que passava pelo bar quando percebeu uma pessoa embriagada e tumultuando o local com som alto.
O delegado e os agentes informaram ainda que pediram que o sargento abaixasse o volume do som, quando o sargento José Maria teria supostamente desobedecido à ordem e tentado reagir, mostrando uma arma de fogo. O PM foi baleado pelos policiais civis, que ainda alegaram que só perceberam se tratar de um policial após chamar o reforço. Já a Polícia Militar diz que o sargento não reagiu e realiza investigação própria sobre o ocorrido. O sargento foi atingido com tiros no braço, o joelho e o abdômen. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Geral de Palmas em estado grave, onde passou por cirurgia, mas faleceu.
“A Polícia Civil do Estado do Tocantins, por meio de sua Corregedoria-Geral, informa que procedeu a reprodução simulada dos fatos relacionados ao inquérito policial que apura a materialidade e os indícios de autoria da abordagem policial civil ao policial militar José Maria Rodrigues de Almeida, que resultou no seu alvejamento por membros da equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, de Palmas”, informou a Secretaria de Segurança Pública em nota ao T1 Notícias.
Ainda segundo a SSP, o procedimento foi requisitado à Polícia Científica pela autoridade policial civil que preside as investigações, “visando à elucidação dos fatos, com a determinação da posição de cada um dos envolvidos na ação e do modo como ela efetivamente ocorreu, conforme prevê a legislação processual penal”.
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