Relatório final sobre falsificação de alvarás deve sair em 15 dias

Documentos originais dos processos foram encaminhados ao Instituto de Criminalística que deve emitir parecer ainda esta semana. Com base no parecer Comissão de Sindicância vai elaborar o relatório.

O relatório final a respeito da suposta falsificação na emissão de certificados de conclusão de obras (habite-se), assim como alvarás de construção, deve ficar pronto em 15 dias. A informação foi repassada pela presidente da Comissão de Sindicância da Procuradoria Geral do Município, Lenilda Batista, ao Portal T1 Notícias, através da assessoria da Procuradoria Geral do Município.

 

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) informou que não vai se manifestar a respeito da sindicância para não atrapalhar as investigações e que desde que houve as denúncias de supostas fraudes na emissão dos alvarás  localizou os processos originais e os remeteu à Procuradoria Geral do Município para que fosse instaurada a sindicância para a apuração dos fatos.

 

Os documentos enviados pela Seduh, de acordo com a presidente da Comissão de Sindicância, foram encaminhados ao Instituto de Criminalística para serem examinados e o laudo pericial deve ser apresentado ainda nesta semana, sobre o qual será elaborado o relatório final em 15 dias.

 

Entenda o caso

No início de junho deste ano a Associação dos Servidores Públicos da Prefeitura Integrantes do Sistema Confe/Crea, por meio de seu advogado Rodrigo Coelho, denunciou ao Portal T1 Notícias (Site Roberta Tum) a suposta falsificação de alvarás para construção de imóveis na Capital. Segundo informou o advogado, os documentos seriam falsificados para que os empreendimentos fossem liberados pela Prefeitura e posteriormente vendidos.

 

Segundo as informações, alguns empreendimentos tem a Certidão de Conclusão de Obra, o Habite-se e o alvará de construção feitos de forma fraudulenta tendo em vista que quando os processos são consultados no sistema da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, constam como sendo de outros casos, o que configuraria que os processos não seriam verdadeiros.

 

Conforme informou o advogado, os empreendimentos com documentos supostamente ilegais estariam sendo construídos ainda de forma errada, ou seja, a obra não estaria atendendo aos requisitos legais de construção, o que segundo ele, pode ainda causar futuros danos ao comprador.

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