Cerca de 60 professores da rede estadual de ensino, remanescentes do estado de Goiás, fizeram uma manifestação nesta terça-feira, 21, na Assembleia Legislativa. Eles cobram dos deputados a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 01/2012 que vincula estes profissionais como contribuintes do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igreprev).
De acordo com o diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado do Tocantins (Sintet), Silvânio Mota, em 1988, com a criação do Estado do Tocantins, todos os servidores que pertenciam ao estado de Goiás foram estabilizados e passaram a contribuir para o Instituto de Previdência do Tocantins (Ipetins).
Ainda de acordo com o diretor do Sintet, em 1989 o governador Siqueira Campos cancelou o vínculo dos remanescentes, devolvendo- os para Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Prejuízos
Silvânio Mota argumenta que a desvinculação do Igeprev traz grandes prejuízos aos servidores. “Ao se aposentar pelo INSS os professores vão perder metade dos seus salários e outros benefícios, como plano de saúde e reajustes nas aposentadorias de acordo com os reajustes da categoria”, argumentou.
Para o presidente do Sintet, José Roque “a vinculação dos remanescentes de Goiás ao Igeprev vem garantir a estes trabalhadores o direito a uma aposentadoria digna, que subsidie suas necessidades”, argumentou.
De acordo com o Sintet, existem cerca de 2 mil servidores remanescentes de Goiás que foram desvinculados do Igeprev. Só na Educação, são cerca de 300 servidores.
O Portal T1 Noticias solicitou ao Igeprev qual a situação dos servidores e quantos remanescentes foram desvinculados da previdência do Estado e aguarda resposta.
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