Renato Jayme presta contas da saúde do TO na AL; Estado diz ter investido R$ 859 mi

De acordo com o governo, do total de R$ 4.465.982.948,68 arrecadados, pelo Estado, no segundo quadrimestre deste ano, R$ 859.752.665,08, foram investidos em saúde pública

Secretário apresenta dados a deputados estaduais
Descrição: Secretário apresenta dados a deputados estaduais Crédito: Josy Karla/Governo do Tocantins

Na noite de ontem, 18, o secretário de Estado da Saúde, Renato Jayme, e técnicos da pasta participaram de uma audiência pública para prestar contas aos deputados estaduais, na Assembleia Legislativa do Tocantins, sobre as ações referentes ao 2º quadrimestre deste ano. No relatório foram apresentados o detalhamento dos valores orçamentários e investimentos. De acordo com os dados, do total de R$ 4.465.982.948,68 arrecadados, pelo Estado, no segundo quadrimestre deste ano, R$ 859.752.665,08, foram investidos em saúde pública, o que corresponde a 19,25%, acima dos 12% recomendado pela Lei Complementar 141, de 2012.

 

Somados os investimentos do Tesouro Estadual e repasses federais, R$ 1.183.561.334,78 foram empenhados na saúde este ano, conforme o governo. Dos empenhos, R$ 948.957.219,23 (80%) foram para as unidades hospitalares; R$ 83.866.425,07 (7,09%), para organização da rede de Saúde; R$ 48.495.722,82 (4,10%) em articulação e gestão; R$ 31.616.895,90 (2,67%) na Hemorrede; R$ 22.388.072,91 (1,98%) em vigilância em saúde; R$ 20.124.270,09 (1,70%) em atenção primária; R$ 15.194.803,14 (1,28%) em assistência farmacêutica; R$ 10.374.896,18 (0,88%) em manutenção da gestão e R$ 2.542.979,44 (0,21%) em educação permanente.

 

Segundo relatório, o Tocantins avançou em número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2017 eram 2.091 e em 2018 foram 2.230. As políticas para redução de mortalidade materna demonstram redução de mortes, de 24 óbitos em 2017, para cinco em 2018.

 

A realização de cirurgias eletivas foi destacada por Renato Jayme. “De janeiro a 10 de dezembro de 2018 foram realizadas em todo o Estado, 5.141 procedimentos, aproximadamente o total de 2016 com 2.727 somados a 2017 com 3.386. Isso mostra o empenho da gestão em solucionar os problemas de milhares de pacientes que há anos esperavam por uma cirurgia”.

 

Na estatística de procedimentos a atenção ambulatorial também se destacou com 78.097 atendimentos em terapia renal substitutiva; 525 pacientes atendidos com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) contratualizados; 70.762 atendimentos nos Centros Especializados de Reabilitação; 10.653 quimioterapias realizadas e 155.051 atendimentos psicossociais.

 

“Aliado a tudo o que já foi mencionado, o Estado ainda entregou 23 ambulâncias e desbloqueou sete dos 13 projetos com restrições na Caixa Econômica Federal e estamos trabalhando para a realização das obras o mais rápido possível, dentro da capacidade operacional, que sofre com a judicialização da Saúde, que só este ano foi responsável pelo bloqueio de R$ 13.911.233,00”, pontuou Renato Jayme.

 

Presente na audiência, a promotora de justiça Maria Roseli de Almeida Peri falou sobre a gestão dos recursos do SUS. “Precisamos fortalecer a gestão da saúde, para que a população seja melhor assistida, sem prejuízos. Toda audiência se debate a otimização da rede de saúde e precisamos mudar esta realidade, com melhoramento das estruturas, com emendas que atendam à necessidade existente em hospitais públicos”, destacou.

 

O deputado José Bonifácio destacou a administração tripartite da saúde pública e disse que ela deve ser levada a sério. “Os problemas sempre chegam aqui, como as internações longas, que devem ser resolvidas. As Unidades de Pronto Atendimento devem ser atendidas com recursos, assim como a compra de equipamentos importantes como mamógrafo, a saúde deve ser prioridade da gestão tanto estadual, como municipal e federal”, afirmou.

 

Após as considerações, Renato Jayme reforçou a importância da prestação de contas a quem representa a população. “É extremamente importante mostrar, como gestor da saúde, o que se tem feito para mudar o cenário atual da saúde pública. Temos um direcionamento de fortalecer nossos hospitais, que é exatamente onde a população é atendida, além de fortalecer também a atenção básica, porta de entrada na população ao sistema de saúde”, afirmou.

 

(Com informações da Ascom/SES)

 

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