No início da tarde desta quarta-feira, 20, um caso de superlotação e más condições de atendimento no Hospital Maternidade Dona Regina, em Palmas, foi relatado ao T1 Notícias por uma fonte que não preferiu não ser identificada. Ao acompanhar a filha gestante, “verificamos o descaso com estas mulheres numa situação tão bonita e delicada que é a de dar a vida a alguém. Aqui tenho presenciado mulheres que estão há 24 horas com dieta zero, esperando a hora pra fazer cesárea e a enfermaria para as grávidas não tem sequer cadeiras adequadas para sentar”.
O Portal T1 Notícias questionou a Secretaria Estadual da Saúde (SES) que em nota respondeu que ocasionalmente sofre superlotação por ser uma maternidade de referência.
“O Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR) é a única maternidade de alta complexidade, referência para todo o Estado em atendimento de urgências/emergências gineco-obstétricas, gerando assim uma grande demanda que, ocasionalmente, resulta em superlotações temporárias”.
Ainda em nota, a Secretaria respondeu que quanto as pacientes em dieta zero, o procedimento segue orientação médica, que avalia a necessidade em cada caso. “A SES esclarece ainda que todas as pacientes estão sendo assistidas pela equipe multiprofissional da Unidade”, justifica.
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