A Secretaria de Administração informou que desconhece que tenha ocorrido paralisação dos atendimentos aos beneficiários do Plansaúde e que haja atraso no pagamento para qualquer prestador de serviços do Plano.
Segundo a Secad, o governo repassa, rigorosamente em dia, à Unimed Centro-Oeste e Tocantins os valores devidos aos prestadores de serviço.
Informação
A Secretaria ainda reiterou ao Sindicato dos Médicos e aos demais sindicatos que representam os prestadores de serviços no Plansaúde que seja informada oficialmente caso exista alguma situação de atraso, para que possa adotar imediatamente as providências cabíveis.
Unimed confirma
A Unimed Federação Interfederativa das Cooperativas Médicas do Centro-Oeste e Tocantins, operadora do Plansaúde, também informou desconhecer que tenha ocorrido paralisação de atendimentos por qualquer prestador credenciado, como alegado pelo Simed.
O pagamento da produção dos médicos e demais prestadores credenciados, segundo a Unimed, estava previsto para ser realizado ontem, segunda-feira, 10.
Ainda segundo a Unimed, o pagamento é realizado mediante um calendário previamente acordado com as entidades envolvidas no processo.
Entenda
Segundo a presidente do Simed, Janice Painkow, em Araguaina nesta segunda-feira, 10, médicos e clínicas que prestam serviço ao Plansaúde suspenderam os atendimentos. De acordo com a presidente, a decisão foi tomada depois de uma assembleia realizada nesta quinta-feira, 6. “Na cidade de Araguaina os médicos não querem esperar mais tempo e acataram a decisão de paralisar de imediato os atendimentos”, informou Janice.
Ainda segundo as informações de Janice, o atraso de cerca de quatro meses no repasse financeiro aos médicos motivou a decisão. Segundo o informado, em relação às consultas médicas, as faturas atrasadas são referentes a junho.
De acordo com o que informou o Simed, a paralisação da prestação dos serviços na Capital deve ocorrer na próxima segunda-feira, 17.
Tabela não reajustada
A presidente do Simed relatou ainda que os atuais valores da tabela de remuneração estão defasados e que os prestadores de serviços aguardam desde junho uma negociação com o governo do Estado.
“Hoje os médicos recebem R$ 48,00 por consulta. Se tirarmos deste montante os custos com aluguel, telefone, funcionários e outras despesas o que resta é um valor irrisório. Estamos aguardando uma negociação com o Estado desde junho e até o momento não tivemos nenhuma sinalização”, explicou.
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